Restrições

Associação de pastores da Paraíba promete 'adequação' a decreto: 'sempre obedecemos'

A Associação dos Pastores da Paraíba (APEP) informou, nesta segunda-feira (22), que as igrejas evangélicas devem seguir o decreto estadual que vai restringir o funcionamento das igrejas a partir de amanhã. Segundo o presidente da instituição, Fausto Neto, os templos deverão obedecer o limite de público de 30%. Não há informações se haverá proibição das cerimônias religiosas.

A Associação dos Pastores da Paraíba (APEP) informou, nesta segunda-feira (22), que as igrejas evangélicas devem seguir o decreto estadual que vai restringir o funcionamento das igrejas a partir de amanhã. Segundo o presidente da instituição, Fausto Neto, os templos deverão obedecer o limite de público de 30%. Ainda não há informações oficiais se haverá proibição das cerimônias religiosas nos próximos dias.

“Estamos adequados há um ano a 30% da capacidade, eu também pastoreio igreja local e estamos dentro desse percentual e obedecendo à risca. Temos álcool em gel, todos os protocolos estamos atendendo. Não fazemos objeção ao decreto estabelecido, de forma de que quando houve necessidade de fechamento, nós atendemos. E agora estamos aguardando o novo decreto e vamos nos adequar porque há necessidade de conter o avanço do vírus”, disse Fausto Neto.

Em relação às missas, a Arquidiocese da Paraíba, por meio de comunicado oficial, anunciou que decidiu suspender, pelos próximos 15 dias, “as celebrações com a presença de fiéis”. O comunicado foi assinado pelo arcebispo Dom Manoel Delson. A medida leva em consideração o aumento recente de casos e mortes por covid-19 em todo o Estado, elevando até o número de municípios em bandeiras laranja e vermelha.

A suspensão das atividades acontecerá entre o dia 23 de fevereiro e 9 de março. Durante esse período, as suas missas serão transmitidas pelas redes sociais.

Outras medidas

A Capital do estado, João Pessoa, vai ter um toque de recolher e fechamento da orla a partir de amanhã, conforme foi anunciado pelo governador João Azevêdo e pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, após uma reunião realizada pela manhã no Palácio da Redenção. Os detalhes da operacionalização não foram explicados, mas o objetivo é reduzir a mobilidade urbana e humana para evitar um colapso nos serviços de saúde devido ao aumento dos casos de Covid-19 e ocupação de leitos de UTI.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba