Os vereadores da cidade de Bayeux decidem, neste momento, se aprovam ou rejeitam o relatório que pede a cassação do prefeito de Bayeux, Berg Lima (Podemos) por suspeitas de irregularidades cometidas em contratos de locação de veículos pela Prefeitura Municipal de Bayeux.
A Câmara Municipal de Bayeux é composta por 17 vereadores. Para que o prefeito seja cassado, são necessários 12 votos favoráveis ao parecer aprovado pela Comissão Processante.
À reportagem do Polêmica Paraíba, o presidente da Câmara, Jeferson Kita (PSB), afirmou que a decisão de manter a sessão hoje aconteceu por causa da pressão sobre a Câmara Municipal. “Bayeux precisa de uma estabilidade, se vai cassar ou se não vai cassar, então a Câmara precisa tomar uma decisão e o que a Mesa Diretora decidiu foi isso”, informou.
O adiamento da votação chegou a ser cogitado porque, de acordo com Jeferson Kita, não havia certeza se a recém-empossada Mesa Diretora, que tomou posse ontem, teria tempo para analisar o processo juntamente com a nova assessoria jurídica da Câmara.
A defesa do prefeito Berg Lima informou que “encontra=se pronta para demonstrar através de documentos contundentes a inocência de Berg Lima”.
Entenda
Nesse processo legislativo, o prefeito Berg Lima é acusado de ter cometido irregularidades em contratos de locação de veículos com a Prefeitura Municipal de Bayeux. No final do mês, a comissão processante aprovou um relatório que pede a cassação do gestor. A defesa de Berg Lima nega qualquer irregularidade.
Em 18 de dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu reconduzir ao cargo, o prefeito eleito em 2016, Berg Lima, após um ano e meio afastado da prefeitura. Ele é suspeito de ter extorquido um fornecedor do município em troca de pagamentos em atraso, em 05 de julho de 2017, quando foi detido em flagrante.
Com o afastamento de Berg Lima, a cidade foi governada pelo ex-vice prefeito, Luiz Antônio (PSDB), e depois pelo presidente da Câmara da cidade, Mauri Batista, mais conhecido como Noquinha (PSL). Desde então, a administração municipal sofreu com inúmeros problemas, como ineficiência na coleta de lixo, falta de pagamentos a servidores e fornecedores, além de suspeitas de irregularidades em contratos da prefeitura.
Com a última decisão do TJPB, o prefeito segue no cargo e respondendo ao processo sem precisar cumprir nenhuma medida cautelar que o afaste do comando da cidade. O processo que corre em âmbito da Justiça não tem ligação com o processo legislativo que está sendo decidido pelos vereadores.
Assista agora a sessão extraordinária que acontece na Câmara Municipal de Bayeux:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba