A queixa-crime apresentada por Assis Almeida contra Harrison Targino, atual presidente da OAB/PB em busca do terceiro mandato, denuncia de forma incisiva a conduta do atual gestor.
No documento, Assis acusa Harrison de recorrer a fake news para manipulação política, ao publicar uma postagem insinuando um caso de assédio sexual envolvendo uma ex-funcionária da OAB, informação já arquivada pela Polícia Federal por ausência de indícios e descartada pelo Tribunal Regional do Trabalho por falta de provas.
O texto da queixa ressalta a gravidade das atitudes de Harrison, questionando: “Como admitir que o presidente da OAB divulgue fake news contra a própria instituição que ele preside?” Assis enfatiza que Harrison teria deturpado de propósito informações das quais tomou ciência enquanto atuava como patrono da OAB e de Assis Almeida, assistente da entidade na ação trabalhista.
Dessa forma, a queixa alega que Harrison violou também o dever ético e o sigilo processual que ainda não foi levantado, ao utilizar esses dados de forma distorcida para fins eleitorais. Segundo o documento, essa postura revela não apenas uma conduta criminosa, mas também um comportamento antiético e desrespeitoso, inclusive às normas da eleição, previstas no Provimento 222/2023 da OAB Nacional.
Além disso, Assis Almeida aponta que Harrison utilizou suas redes sociais para insinuar que o tratamento dado ao caso seria “digno de desprezo”, posicionando-se como “protetor de mulheres”. No entanto, o documento acusa Harrison de contradizer esse discurso com seu comportamento autoritário em relação à sua vice-presidente e diretora tesoureira e a ex-presidente da Comissão da Mulher Advogada, Isabele Ramalho.
A queixa caracteriza as ações de Harrison como parte de uma estratégia política desesperada, destinada a influenciar o resultado das eleições por meio da difamação de Assis Almeida e da manipulação da opinião pública com base em falsidades. A ação penal busca responsabilizar Harrison pelas declarações difamatórias e caluniosas, reforçando que a advocacia paraibana merece uma campanha justa, centrada em propostas, e não em calúnias e difamações incompatíveis com o exercício do cargo.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba