O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou pela 1ª vez sobre a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, vítima de uma ação do Exército na qual o carro onde ele estava com a família foi atingido por 80 tiros, no último domingo (7), no Rio de Janeiro.
Bolsonaro afirmou que o Exército “não matou ninguém” e que a instituição não pode ser acusada de ser “assassina”. “O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou, em entrevista durante inauguração do aeroporto de Macapá.
“Está sendo apurada a responsabilidade, e no Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar pra debaixo do tapete. Vai aparecer o responsável. Uma perícia já foi pedida pra que se tenha certeza do que realmente aconteceu naquele momento e o Exército, na pessoa de seu comandante, vai se pronunciar sobre este assunto e se for o caso eu me pronuncio também. Nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar o que realmente aconteceu para a população brasileira”, completou o presidente.
A fala acontece depois de 6 dias de silêncio do presidente.
O CASO
Evaldo, a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e uma amiga da família estavam indo para um chá de bebê. O músico foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, recebeu um tiro nas costas e outro no glúteo.
Os tiros atingiram também um homem que tentava socorrer a família. Segundo a viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, não houve confronto, e os tiros começaram assim que o carro da família entrou na rua.
Fonte: UOL
Créditos: UOL