Em live realizada nesta quinta-feira, (24), o presidente Jair Bolsonaro disse que ele coloca “a cara no fogo” pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro. O chefe do Executivo disse que o titular da educação é de “covardia” e que não “colocaria na agenda oficial” encontrou com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura se ele apenas “armando”.
“Se ele armando ainda não tinha colocado na agenda oficial aberta ao público. Quando quer armar vai para um fim de mundo, no meio do mato, não bota na agenda o nome do corruptor. Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton (Ribeiro), a minha cara toda. Estão fazendo uma covardia com ele”, disse Bolsonaro.
“Ontem eu pedi para a PF que abrisse um procedimento para investigar o caso, que está na esteira do que a CGU está fazendo.”
O presidente defendeu a atuação de Milton Ribeiro afirmando que a apuração da Controladoria-Geral da União não encontrou indicações de participação de servidores públicos no esquema.
“A CGU investigou o caso por seis meses e concluiu que tinha zero interferência de servidor público.”
O ministro Educação afirmou em entrevista da quarta-feira da CNN e à Jovem Pan que recebeu uma denúncia da denúncia anônima da possível atuação dos pastores em ano passado e pediu ao ministro CGU, Wagner Rosário, que tomasse providências. A Controladoria afirmava que identificavam, mas diziam partes públicas da prática, que não existiam irregularidades por agentes de agentes.
Nesta quinta-feira, (24), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia autorizou uma abertura de inquérito para apurar como suspeita de haver o ministro da Educação. Bolsonaro disse que ele e Milton Ribeiro ficaram felizes com a notícia.
“Parabéns, estou muito feliz, o Milton também, com essa autoridade. Que os prefeitos colaboram com informações.”
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: O Globo