POLÊMICA

Após declarar que quer transformar o Nordeste no Sudeste, Tebet critica falta de desenvolvimento na região: "Os piores índices"

A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) defendeu que falta “vontade política” para a criação de ações de desenvolvimento com foco no Nordeste. Em visita a São Luís (MA), nessa quinta-feira, (15), ela falou sobre a capacidade de produção da região e culpou a corrupção pela redução de recursos.

“Sempre falamos do Nordeste sob o lado negativo, como por exemplo, o de apresentar os piores índices de desenvolvimento. Só que se esquece a riqueza que existe nesse solo. Só falta vontade política e fazer o dinheiro chegar sem corrupção”, afirmou.

Questionada sobre as propostas para a região, durante coletiva de imprensa, Tebet explicou o plano de desenvolvimento que planeja implementar, caso seja eleita.

“Temos um plano de desenvolvimento regionalizado. Vamos trabalhar pela equidade, sempre com foco em quem mais precisa, atuando intensamente nas áreas da saúde, educação e segurança pública. Também firmaremos parcerias com a iniciativa privada para rasgar com ferrovias e rodovias duplicadas estas três regiões do país. Desta forma podemos atrair e gerar emprego.”

Tebet percorreu a tradicional Rua Grande, localizada no centro histórico de São Luís e importante espaço comercial da capital maranhense, à convite do presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire; e da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e atual líder da Bancada Feminina no Senado.

A candidata também aproveitou para falar sobre a fome e o direito ao pleno emprego, e argumentou que a melhoria das condições de vida dos brasileiros” passa pelo fim da polarização”.

“O Brasil precisa de paz e de união para voltar a crescer. Do contrário, essa eleição só vai terminar no segundo turno no 31 de dezembro de 2026. A economia não suporta isso”, completou.

Nesta sexta-feira, (16), a candidata cumpre agenda pela manhã no centro histórico de São Luís, e segue para Brasília (DF), onde fará uma visita à Feira dos Goianos, em Taguatinga.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles