Esclarecimento

Após apontar “ilação” da PF, juiz federal diz que não comentou sobre caso Lauremília Lucena

Após apontar “ilação” da PF, juiz federal diz que não comentou sobre caso Lauremília Lucena

A presidência do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) informa que o juiz Bruno Teixeira de Paiva “em momento alguns teceu comentário” sobre o caso da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, presa no último sábado na terceira fase da Operação Território Livre, que mira o envolvimento do crime organizado nas eleições da Capital.

“O juiz Bruno Teixeira de Paiva em momento algum teceu comentário sobre a questão em tela, até porque o relator do processo, por decisão do colegiado, é o juiz Silvanildo Torres Ferreira. O esclarecimento do Regional ocorre em face da constatação de informações desencontras,  divulgadas em alguns meios de comunicação no Estado, sobre investigação que corre contra a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena”.

“Eu disse que, na investigação que corre contra Raíssa, há 05 (cinco) referências a Lauremilia.  Não fiz análise da investigação que corre contra Lauremília, até porque o TRE entendeu que o relator é outro. Da investigação que corre contra Lauremília (e que gerou sua prisão) eu não falei nada, já que o relator é outro”, afirmou.

Na tarde de hoje, durante o julgamento acerca de quem ficaria com a relatoria do pedido de habeas corpus da primeira-dama de João Pessoa, o magistrado disse o seguinte:

“Eu estou fazendo as aspas de todas as citações. Desperta a atenção a situação de Lauremília, bem como a solicitação de descrição da atuação. Fecha aspas. Segundo, até porque você se encontrou com a doutora Lauremília. É isso que tem em termos de contexto. Três, feche uma proposta com o Alisson, o diretor administrativo, que converse com Lauremília. Quarto, a gratificação quem bota é Lauremília. Cinco, que esteve com Lauremília na quinta-feira indicando que possivelmente o alvo tem acesso a Lauremília. Isso é uma ilação da Polícia federal. Não está nem em contexto de prova. Não há absolutamente mais nada que interligue com o presente Habeas Corpus”.

Fonte: blog do Maurílio Júnior