De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a cirurgia foi realizada com “êxito”. “O boletim médico será divulgado tão logo seja autorizado pela equipe médica”, diz o comunicado da assessoria.
Os médicos retiraram a bolsa de colostomia que Bolsonaro utilizava em razão do atentado a faca que o feriu em Juiz de Fora (MG), em setembro do ano passado. O procedimento serviu para reconstruir o “trânsito intestinal” do presidente.
O procedimento foi comandado pela equipe do cirurgião Antônio Luiz Macedo e começou por volta das 6h30 desta segunda-feira (28). Bolsonaro chegou ao hospital na manhã de domingo (27) para ser internado e realizar exames antes da cirurgia.
Apesar do período mais extenso do que o previsto –imaginava-se entre quatro e cinco horas de procedimento– assessores e pessoas próximas ao presidente diziam ao UOL que tudo estava transcorrendo bem.
O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e dos filhos Eduardo, deputado federal reeleito por São Paulo, e Carlos, vereador carioca.
Ao longo de toda manhã, a reportagem notou a presença de ao menos três simpatizantes de Bolsonaro. Deles, um portava uma bandeira do Brasil e dizia querer dar apoio ao presidente.
Não houve movimentação de políticos, que devem começar a vir ao hospital assim que o presidente tiver alta.
Enquanto Bolsonaro estiver sob efeito da anestesia, a Presidência será ocupada por seu vice, Hamilton Mourão (PRTB). Ele deve ficar no comando do país por dois dias. Após esse período, Bolsonaro deverá começar a despachar a partir do hospital.
Agora, os médicos devem ficar atentos ao pós-operatório, que requer cuidados. A previsão é que Bolsonaro fique internado por uma semana para se recuperar da cirurgia.
Fonte: UOL
Créditos: Nathan Lopes