ANÍSIO MAIA: REFORMA POLÍTICA DE CUNHA É MONÁRQUICA E AUTORITÁRIA

O deputado Anísio Maia alertou, na manhã desta quarta-feira (20/05), que a reforma política defendida por Eduardo Cunha (presidente da Câmara Federal) representa um atraso democrático por não ouvir as entidades representativas da sociedade. De maneira autoritária e monárquica, Cunha defende o financiamento privado de campanha, conforme Anísio, por ter recebido mais de R$ 6,8 milhões de grandes empresas.

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O deputado Anísio Maia alertou, na manhã desta quarta-feira (20/05), que a reforma política defendida por Eduardo Cunha (presidente da Câmara Federal) representa um atraso democrático por não ouvir as entidades representativas da sociedade. De maneira autoritária e monárquica, Cunha defende o financiamento privado de campanha,  conforme Anísio, por ter recebido mais de R$ 6,8 milhões de grandes empresas.

Ainda de acordo com o deputado petista, é de interesse de Cunha o sistema ‘distritão’’ porque teve mais de 230 mil votos no Rio de Janeiro. “Então, perceba que Cunha legisla em causa própria e para aqueles que o ajudam a continuar no poder, fechando e controlando o debate na comissão especial da reforma política. O Congresso não pode fazer a reforma política sozinho. Precisa da participação popular nas decisões para que elas sejam legítimas”, explicou Anísio

“O debate sobre a reforma política poderia agregar diversas entidades representativas e isso não ocorreu com a comissão itinerante encabeçada por Cunha, que foi alvo de vaias e protestos em diversas partes do Brasil. Porque os interesses empresariais nessa comissão falaram mais alto. Não levaram em conta a vontade popular explicitada em um manifesto com 7,5 milhões de assinaturas em favor de plebiscito para a reforma”, disse Anísio.

O deputado petista destacou que Eduardo Cunha encolheu o debate e o tornou restrito a seus aliados na Câmara. “Pior: tudo feito sob a batuta de Cunha, que quer forçar a Câmara a aceitar seu ponto de visto monárquico. Uma batuta autoritária, que quer aprovar o sistema distritão e o financiamento privados das campanhas!”, afirmou o parlamentar.