Próxima semana os campinenses abrirão as portas da Rainha da Borborema para o Brasil. Iniciando, assim que ecoarem os primeiros acordes melodiosos da sanfona – instrumento principal da musicalidade nordestina – o Maior São João do Mundo. E nunca nosso São João foi tão maiúsculo; nunca teve dimensões tão enormes. A extensão da festa, a consistência de sua programação – reunindo os principais nomes da constelação cultural do País – e a valorização da arte regional, encerram uma briga forjada em períodos juninos pretéritos.
Se alguém ainda tem dúvidas, atesto com segurança que a incerteza acabou: É de Campina; é da Paraíba a maior festa junina do planeta. Uma constatação que se consolida não apenas na comparação das programações montadas por nossos “rivais” no arrasta pé – que, sem sombra de dúvidas, é muito mais graúda (quantitativa e qualitativamente falando) do que as versões apresentadas até o momento.
Mas também pelos números macros dessa grande festa, que anima não apenas nossa nordestinidade. Aquece, por tabela, todo o sistema econômico de Campina Grande.Estamos falando da injeção de mais de 200 milhões de reais em um leque amplo de atividades – da rede hoteleira à frota de táxis; do comércio ambulante ao formal – com impacto direto no crescimento do PIB da cidade.
Estamos falando, ainda, da geração de milhares de empregos diretos. E, claro, do incremento do trade turístico. Ao longo de trinta dias, quase dois milhões de pessoas usufruem das estruturas montadas no Parque do Povo. Alguns shows chegam a reunir mais de cem mil espectadores, a exemplo do que ocorreu ano passado, quando batemos nosso próprio recorde. São, de fato, bons e sortidos os motivos para celebrar a grandeza – mais do que nunca inquestionável – do São João de Campina Grande.Pois com a nossa fisionomia, do nosso jeito e mostrando quem somos culturalmente, conseguimos consolidar espaço de destaque no calendário cultural do País.
Fonte: Assessoria