'Natureza política'

Alexandre de Moraes mantém condenação de Wilson Witzel por crime de responsabilidade

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e manteve a condenação imposta por crime de responsabilidade

RIO DE JANEIRO (RJ), 08.05.2020 - Governador Do  Rj / Combate Ao Covid-19 - Governador Wilson Witzel falou apos visita do Ministro da Saude Nelson Teich visita ao hospital de campanha do Complexo do Maracana  e no local já se ve os ultimos ajustes para a visita da autoridade no hospital,em Maracana zona norte do rio de janeiro na tarde desta sexta-feira (08/05). (Foto: Jorge Hely / FramePhoto / Agência O Globo ) Política
RIO DE JANEIRO (RJ), 08.05.2020 - Governador Do Rj / Combate Ao Covid-19 - Governador Wilson Witzel falou apos visita do Ministro da Saude Nelson Teich visita ao hospital de campanha do Complexo do Maracana e no local já se ve os ultimos ajustes para a visita da autoridade no hospital,em Maracana zona norte do rio de janeiro na tarde desta sexta-feira (08/05). (Foto: Jorge Hely / FramePhoto / Agência O Globo ) Política

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e manteve a condenação imposta por crime de responsabilidade. Witzel foi julgado pelo Tribunal Especial Misto em abril e, de forma unânime, os 10 jurados consideram o ex-governador culpado na má gestão de contratos de saúde do Estado.

Witzel recorreu ao STF alegando que havia sido julgado por um “Tribunal de Exceção“. Segundo a defesa do ex-governador, a Constituição não recepcionou a lei que institui o julgamento do impeachment por um Tribunal Especial Misto, composto por 5 deputados estaduais e 5 juízes. Por essa razão, Witzel pediu ao ministro para anular a condenação imposta no processo.

Moraes rejeitou o pedido. Segundo o ministro, não houve violações à Constituição.

“Não há, portanto, qualquer violação aos princípios da impessoalidade ou imparcialidade, mesmo porque, a participação de Parlamentares é condição indissociável ao procedimento investigativo de crime de responsabilidade, diante de sua natureza política“, escreveu o ministro.

Fonte: PODER360
Créditos: PODER360