O prefeito de Bayeux, Berg Lima (sem partido) disse, na tarde desta quinta-feira (13), que está ‘aliviado’, com um ‘grande sentimento de Justiça’, e crê em retorno rápido à Prefeitura da cidade. A 6ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, no início da tarde, Habeas Corpus para que ele retorne ao cargo de prefeito.
Após a decisão do STJ, juristas levantaram a hipótese de que o retorno de Berg Lima ao cargo de prefeito poderá ser dificultado por causa de uma sentença de primeira instância que também determinou o afastamento dele pela prática de improbidade administrativa.
À reportagem do Polêmica Paraíba, o prefeito afirmou que respeita a Justiça e que tem a expectativa de voltar ao cargo. “Tem um processo antigo de improbidade que trata do mesmo fato, então acredito que a decisão de primeiro grau não vai contrariar a decisão do STJ, mas vamos aguardar as decisões respeitando a Justiça. Eu sempre me mantive na linha de respeitar as decisões judiciais, e assim aguardar”, ressaltou.
Berg Lima disse ainda que, assim que retornar ao cargo, quer solucionar a crise administrativa da cidade. “Quero resolver logo as questões com os servidores públicos, sanar os salários atrasados e as finanças da cidade. Sempre estive na torcida para que tudo desse certo”, declarou.
Retrospectiva
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Berg Lima foi afastado do cargo em flagrante em julho de 2015, após ser alvo de uma operação do Gaeco. Ele foi acusado de extorquir um fornecedor da prefeitura em troca de pagamentos em atraso, e chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade em dezembro do ano passado. Ele sempre negou as acusações.
Com o afastamento de Berg Lima, quem assumiu a Prefeitura de Bayeux foi o vice-prefeito, Luiz Antônio. Ele foi cassado pela Câmara Municipal da Cidade após a divulgação de um vídeo em que aparecia pedindo dinheiro a um empresário para prejudicar o titular do cargo.
Após o afastamento do titular do cargo e a cassação do vice-prefeito, quem assumiu o cargo de prefeito interino foi presidente da Câmara de Bayeux, Mauri Batista, conhecido como Noquinha. Ele enfrenta fiscalizações e procedimentos investigativos do Tribunal de Contas do Estado, que aponta irregularidades em contratações de servidores feitas pela prefeitura.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Felipe Nunes e Amara Alcântara
