Política

Aguinaldo Ribeiro desconversa sobre alianças e diz: 'Quem tem que procurar é quem é candidato'

Aguinaldo-Ribeiro-ministo-das-Cidades-Foto-Elza-Fiúza-ABr

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) deixou bem claro: se ele fosse candidato em João Pessoa, teria ido atrás de partidos. E é disso que o novo líder do PP na Câmara Federal está sentido falta por parte dos pré-candidatos na Capital.

O PP possui dois vereadores na Câmara de João Pessoa, Durval Ferreira e Helton Renê. Aguinaldo garante que Durval, que também é presidente do diretório municipal, tem liberdade de procurar fazer as alianças.

“O próprio vereador Durval Ferreira, que é o presidente do partido em João Pessoa, com as demais lideranças devem tomar a decisão em conjunto. A posição nossa é da maioria. É importante que haja esse consenso para que estejamos no mesmo barco. Nós admitimos conversa na política com todos. Agora, essa conversa tem que ser dentro de uma lógica, pensamento e que esteja dentro da nossa política. Então vamos ver em João Pessoa onde essa lógica está se dando”, esclareceu.

Para além disso, Aguinaldo foi taxativo ao explicar quanto as especulações de desavenças com grupos políticos. Isso porque sua irmã, a deputada Daniella Ribeiro, integra a bancada de oposição na Assembleia Legislativa, o que poderia comprometer algum diálogo entre o PP e o PSB, do governador Ricardo Coutinho.

“O que estou dizendo é que em política, ninguém pode dizer que não conversa com ninguém. Não existe inimizade de minha parte com quem quer que seja na Paraíba. Mas nenhum acerto pode ser tomado dentro de uma lógica política que possa se refletir na vontade do eleitor. Tem coisas que são feitas fora da lógica e que as pessoas rechaçam. Nós temos que estar prontos para ouvir. Mas as decisões tomadas devem respeitar o povo”, disse.

Questionado se houve alguma conversa entre o PP e PSB ou se foi procurado pelo governador Ricardo Coutinho ou o presidente da legenda socialista, Edvaldo Rosas, o parlamentar negou que já tenha havido este contato. E mandou recado.

“Eu não sou candidato a nada. Se eu fosse candidato eu ia procurá-los. Na minha eleição, quando eu estava postulando, vislumbrando, uma candidatura para senado, eu tava conversando para ver qual a melhor forma de construir um arco de aliança para que se pudesse consolidar. Então, nesse jogo aí, quem tem que procurar é quem é candidato”, argumentou.