Saúde

Agora pré-candidato, Geraldo Medeiros fala das primeiras articulações e avalia liberação de máscaras: "Ainda é pertinente"

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta terça-feira (12), o ex-secretário estadual de Saúde e agora pré-candidato a deputado federal, Geraldo Medeiros (PSB), avaliou o mais recente decreto editado pelo governo estadual que flexibilizou o uso de máscaras na Paraíba e falou de seus primeiros movimentos agora como pré-candidato.

Acerca do último decreto que flexibilizou o uso de máscaras, o primeiro após sua saída da secretaria, Geraldo, que era visto por muitos como ‘linha dura’ com relação ao tema, afirmou que na sua visão o uso de máscaras em locais fechados ainda é pertinente.

“Todos sabem a nossa opinião em relação à desobrigação do uso de máscara. Estamos em um momento de vacinação avançada, e os números em baixa, no entanto precisamos ter em mente que a máscara é um meio de contenção e prevenção”, falou.

“Nós achamos que ainda em lugares fechados o uso da máscara ainda é pertinente, principalmente nos nossos idosos”, agregou.

Acerca dessa visão de ‘linha dura’ que possui e das críticas que recebeu por conta da manutenção do uso do equipamento, Geraldo afirmou que suas decisões mostraram que a secretaria estadual de Saúde estava no caminho certo, tendo sido reconhecida nacionalmente pelo enfrentamento à Covid-19.

Política

Geraldo, que disputará pela primeira vez um cargo eletivo, disse que chega para a disputa para defender a população, tendo a saúde como seu norte. Ele disse estar à frente de um projeto de diminuição em 50% do número de mortes causadas por traumas (mortes de acidente de trânsito, acidentes de trabalho e agressões interpessoais) até 2030, onde a Paraíba seria o primeiro estado do Brasil a colocá-lo em prática.

O ex-secretário disse que tem começado as suas articulações políticas em prol de sua pré-candidatura, mas sem ainda revelar nomes acerca de parcerias e dobradinhas.

Perguntado acerca de um tema polêmico como o aborto, Geraldo disse que, na condição de médico, votaria contra algum projeto de lei que legalizasse a prática. No entanto disse defender o aborto em casos de estupro, violência ou má formação do feto.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba