As mensagens enviadas pela ex-assessora do senador Flávio Bolsonaro, Luiza Sousa Paes, foram divulgadas neste domingo, 8, quando começaram as investigações do Ministério Público, sobre um esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio, que até então era deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Nas mensagens enviadas para o pai, Luisa pede um conselho do que fazer com os comprovantes de depósitos feitos para Fabrício Queiroz. As informações são do Fantástico.
Anteriormente, em um depoimento dado ao Ministério Público do Rio, Luisa confessou o esquema de rachadinha. No dia 7 de setembro de 2018, a ex-assessora demonstra preocupação com a divulgação do caso: “Caraca! Tu viu alguma parte do ‘Jornal Hoje’? Bateu direto naquele negócio do Queiroz. Direto isso, a foto dele estampada no ‘Jornal Hoje.’ Agora deu ruim”, ela escreveu. Luisa também contou ao pai que conversou com o então advogado de Queiroz e Flávio Bolsonaro, Luiz Gustavo Botto Maia.
Ao ter sido chamada na Alerj para preencher uma folha de ponto, que a ex-assessora diz nunca ter assinado, Luisa foi orientada pelo pai a não ir: “Eles querem pegar um “bucha” que é pra ver se desentoca alguma coisa”. Para o MP, Luiza afirmou que nunca atuou como funcionária de Flávio e que era obrigada a devolver 90% do salário de R$5.264,44, ficando com R$700. Além do depoimento, ela apresentou extratos bancários que comprovam que, entre 2011 e 2017, a ex-assessora depositou cerca de R$ 160 mil para Fabrício Queiroz.
Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. O filho do presidente Jair Bolsonaro é apontado como o líder do esquema e Fabrício Queiroz como operador.
Fonte: Meia Hora
Créditos: Polêmica Paraíba