pena de 5 a 15 anos

Agência Senado destaca Projeto de Raimundo Lira que aumenta pena para contrabando

A Agência Senado de Notícias destacou, em reportagem, o Projeto de Lei (PLS 85/2016) apresentado pelo Raimundo Lira (PMDB-PB) que aumenta a pena de contrabando. O texto prevê um máximo de 20 anos, enquanto a pena atualmente pode chegar a 10 anos. O argumento é de que as penas atuais não são suficientes para coibir a prática desse crime, que consiste em importar mercadorias proibidas no país.

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A Agência Senado de Notícias destacou, em reportagem, o Projeto de Lei (PLS 85/2016) apresentado pelo Raimundo Lira (PMDB-PB) que aumenta a pena de contrabando. O texto prevê um máximo de 20 anos, enquanto a pena atualmente pode chegar a 10 anos. O argumento é de que as penas atuais não são suficientes para coibir a prática desse crime, que consiste em importar mercadorias proibidas no país.

 

O texto prevê a pena de 5 a 15 anos para o crime de contrabando. A pena pode ser aumentada de um sexto a um terço se o crime envolve transporte aéreo, marítimo ou fluvial, o que leva a um máximo de 20 anos. Atualmente, a pena é bem menor, de dois a cinco anos, contada em dobro se o contrabando for feito por transporte aéreo, marítimo ou fluvial, o que leva a um tempo máximo de dez anos.

 

O projeto será votado em caráter terminativo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o que significa que o texto não precisa passar pelo plenário se não houver recurso com esse fim. Se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.

 

Para Raimundo Lira, o contrabando deve ser reprimido e combatido com mais eficiência porque é nocivo, ao mesmo tempo, ao erário, às empresas brasileiras e aos consumidores.

 

“Com o contrabando, perde o Estado, que deixa de arrecadar tributos; perdem as empresas brasileiras, porque sofrem concorrência extremamente desleal; perdem também, consequentemente, os empregados dessas empresas, porque postos de trabalho são colocados em risco; por fim, perdem os consumidores, porque sujeitos a adquirir produtos falsificados, que podem fazer mal à saúde”, diz a justificativa do texto.

Fonte: ASSESSORIA