No momento em que o caso de Flávio Bolsonaro ganha contornos mais graves, o advogado Paulo Klein abandonou a defesa de Fabrício Queiroz, ex-policial militar e ex-assessor do filho do presidente, investigado sob suspeita de envolvimento em um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do filho do presidente, deputado estadual à época e hoje senador. As informações são de reportagem de Ana Luiza Albuquerque, da Folha de S. Paulo.
“Paulo Klein, advogado do senhor Fabrício Queiroz, vem por meio desta nota informar que não mais representa os interesses dele e de sua respectiva família, por questões de foro íntimo, nada obstante tenha plena e absoluta convicção da inocência deles com relação aos fatos ora investigados pelo Ministério Público”, diz a nota do advogado, divulgada nesta quinta-feira (19).
A defesa de Queiroz havia dito, por meio de outra nota, que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresenta informações distorcidas contra o ex-assessor de Flávio e insiste em criar escândalos.
“Rendimentos da família”
“Se contextualizarmos os fatos, os referidos valores foram recebidos ao longo de 10 anos, repita-se, 10 anos, sendo que na sua quase totalidade fruto dos rendimentos da própria família que, como dito, centralizavam seus pagamentos na conta do senhor Fabrício”, afirmou a nota.
Klein alegou que Queiroz recebia parte dos salários dos funcionários para contratar assessores informais. Com isso, segundo ele, aumentava a base de atuação de Flávio. “Ou seja, com a mesma finalidade pública dos recursos, não constituindo qualquer ilegalidade”, argumentou.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum