Sabatina

Adjany defende descriminalização do aborto e da maconha e se vê no segundo turno das eleições

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (21), a candidata a governadora Adjany Simplicio (PSOL) respondeu uma série de perguntas sobre temas polêmicos, como aborto e maconha, e ainda se disse ver no segundo turno das eleições estaduais deste ano.

Segundo ela, a Paraíba e demais estados vivem da arrecadação de impostos e tributos, não conseguem transformar essa verba adquirida em investimentos para a população. Pensando nisso, ela disse que se eleita governadora, um dos seus projetos é transformar recursos arrecadados em impostos em políticas públicas. Uma das formas de fazer isso é fazendo uma reforma tributária.

“A gente também pensa que é possível fazer revisão para que quem ganha mais, pague mais [impostos]. Quem tem dívida, que pague essa dívida, para equilibrar o orçamento público”, falou.

Em outro tema polêmico, desta vez sobre a maconha, Adjany disse que não considera a maconha uma droga, mas sim uma planta, e que é preciso “descriminalizar a natureza”.

“Uma das propostas do nosso plano de governo é trazer a utilização da cannabis terapêutica para o SUS, enquanto perspectiva de promoção da saúde”, disse. Em se falando do uso recreativo da erva, a candidata disse que é possível garantir a descriminalização das drogas.

Na sequência, Adjany também de disse favorável à descriminalização do aborto, e citou a importância de as mulheres terem direito ao aborto legal, como questão de saúde, incluindo essa pauta como proposta de campanha.

Sobre outro tema polêmico, a de inclusão da população LGBTQIA+, ela pregou que a identidade de gênero precisa ser respeitada, se revelando ser bissexual.

Em outro momento da entrevista, a candidata disse acreditar que irá disputar o segundo turno das eleições. Nessa situação, afirmou que aceitaria o apoio de qualquer candidato ou grupo político que tenha identificação com seus ideais e os do PSOL, mas desejando evitar o apoio de candidatos mais ligados ao bolsonarismo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba