A secretária de Controle Interno da prefeitura de Tavares, Maévia Pouline Suassuna Porto, disse na manhã desta quinta-feira, 15, que não houve qualquer irregularidade na compra de carros pela gestão municipal e que a prisão do seu irmão, secretário Michael Suassuna, responsável pela pasta de Finanças do Município, e indiciamento do prefeito e, também irmão, Aílton Suassuna (MDB), foi um equívoco e tudo está sendo provado.
Em contato com o Polêmica Paraíba, Maévia explicou que a compra dos carros foi licitada e o pagamento feito a vista, ela informou ainda que há uma gravação, feita por Michael, no momento do pagamento, que prova a versão da defesa. Segundo ela, o material já foi entregue a Polícia e o secretário preso ontem durante Operação “será solto hoje a tarde, as 13 horas”.
“O pagamento foi feito há dois dias e ontem, eu ia fazer a retirada dos veículos na concessionária, fazer a verificação dos carros, saber se estava tudo correto, para fazer a liberação do pagamento e retirar os veículos, na ocasião eu não fui porque fiquei no escritório fazendo algumas peças e pedi para que meu irmão Michael fosse porque ele já tinha uma viagem para Patos, para ir na Caixa Econômica, e faria as duas coisas. Então, Michael foi, verificou os carros que estavam no pátio, efetuou o pagamento corretamente, como estava na nota, e ficou aguardando a liberação dos veículos e demorou três horas, mais ou menos”, explicou a secretária.
Ela seguiu detalhando que nas três horas de espera, Michael Suassuna “ficou conversando e, na conversa, que ele tem a gravação, ele pediu ao cara uma bonificação, ‘já que o pagamento foi a vista’, o cara de má-fé disse que ia dar a bonificação e pediu para ele voltar ontem, já tinha armado um cerco, foi na delegacia dizendo que ele estava pedindo uma bonificação e que não poderia dar desconto mais algum”.
A secretária confirmou ainda que tudo já foi esclarecido e que “o prefeito nunca esteve no local, nunca soube dessa bonificação porque quem ia era eu”. Maévia explicou que o trâmite legal foi seguido,houve licitação, pregão e que os dois carros custaram R$ 160 mil, ” a bonificação que ele queria dar era de R$ 2 mil e ele mesmo foi quem disse que dava e chamou a Polícia”, finalizou.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba