O vice-prefeito da capital e pré-candidato ao Senado Federal, Manoel Júnior(PSC), concedeu na noite desta segunda-feira(11) uma entrevista. Manoel Júnior falou sobre os acontecimentos recentes da política paraibana, sua candidatura e seu relacionamento com as lideranças dos três grupos que lançam postulações ao governo do estado neste ano.
Segundo o vice-prefeito quando ele deixou seu cargo de deputado federal para assumir o cargo na Prefeitura Municipal de João Pessoa junto ao prefeito Luciano Cartaxo(PV), nunca houveram promessas de que o prefeito deixaria o cargo em algum momento do mandato. ”Nunca houve a promessa de Luciano deixar a prefeitura, o que havia era a expectativa de que ele pudesse disputar o governo do estado ou que ele me apoiasse para ocupar um posto na chapa majoritária caso ele permanecesse na prefeitura”.
Questionado se Luciano teria traído este acordo fechado entre os dois já que as duas vagas para o senado na chapa do irmão do prefeito, Lucélio Cartaxo(PV), já estariam fechadas em torno dos senadores Cássio Cunha Lima(PSDB) e Raimundo Lira(PSD), Manoel foi não comedido ao rejeitar esta possibilidade. ”Eu acho que na política o momento é quem dita os caminhos do processo eleitoral, sigo sendo um grande companheiro de Luciano na prefeitura, mas acho que houve uma precipitação no fechamento de chapa, embora nada tenha sido realmente fechado”.
Questionado se teria alguma preferência dentre a candidatura de Lucélio Cartaxo ou a de José Maranhão(MDB) para fechar uma aliança partidária, Manoel afirmou que teria tranquilidade de estar em qualquer um dos grupos da oposição mantendo o discurso construído durante todo o ano de 2017, mas que o caminho do seu partido será definido pelo presidente estadual da legenda, Marcondes Gadelha(PSC). ”Fizemos um pacto para que Marcondes ficasse a cargo desta decisão e ele tem conversado com todos os pré-candidatos ao governo. Marcondes também tem conversado com algumas lideranças que ainda não definiram um caminho definido par as eleições deste ano”.
Questionado se não ele não sentiria nenhum tipo de arrependimento de ter deixado o MDB após discordâncias com o senador José Maranhão acerca da sua candidatura ao governo do estado e neste momento estar na eminência de se unir ao senador em sua chapa Manoel Júnior negou a existência de qualquer rixa motivada pela discordância entre os dois. ”De forma alguma, o senador Maranhão me conhece desde os meus primórdios na política, inclusive o meu primeiro voto para deputado federal foi em nele.Assim como em uma família, na política é natural nascerem as discordâncias, mas não há nenhuma mágoa e nem nenhum arrependimento”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba