Ação de João Azevedo, reação de Daniela Ribeiro - Por Gildo Araújo

A semana na Paraíba foi recheada de nuances políticas, ou seja, praticamente já foi dada a largada para a disputa governamental de 2022. Na segunda-feira (01/02) e na terça-feira (02/02), o deputado Ricardo Barbosa, agora líder do Blocão, anunciou a volta do deputado Bosco Carneiro (Cidadania) à base do governo na Assembleia Legislativa e a chegada do deputado Manoel Ludgério (PSD), que adere ao “Palácio da Redenção” trazendo consigo dezenas de prefeitos de sua base eleitoral, e ainda pode contar com Jane Panta (Progressistas) faltando pequenos acertos com a parlamentar.

E não para por aí… o rolo compressor do governo vem numa ascendência tão elevada que até o deputado federal Gervásio Filho, que teve algumas arestas com o governador João Azevedo no ano passado, já ascendeu com a possibilidade de sua volta depois de romper politicamente com Ricardo Coutinho que a cada dia que passa fica no ostracismo. Toda essa movimentação política do governo evidentemente mexe no tabuleiro político para o próximo ano.

Por outro lado, essa semana também vimos que a Senadora Daniella Ribeiro (Progressistas), ao sentir o avanço governista na montagem tática para o ano vindouro, imediatamente foi à imprensa para anunciar mais investimento para a Paraíba através de seu mandato parlamentar, como por exemplo a implantação de uma agência da Caixa Econômica no Bairro Valentina de Figueiredo em João Pessoa, e mais 23 milhões de recursos para a construção do Centro de Convenções de Campina Grande, obra que será realizada pelo Governo da Paraíba.

Daniela Ribeiro ainda aproveitou a oportunidade para alfinetar o Governador quando disse que “João Azevedo é uma pessoa de difícil relação” e em seguida declarou que é oposição ao governo e que o Progressistas terá candidatura na majoritária em 2022, evidenciado a possibilidade de vir disputar as eleições ou, quem sabe, a postulação de seu irmão Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).

É importante ressaltar que a vice-governadora Lígia Feliciano não poderá disputar a reeleição já que foi reeleita em 2018, o que pode facilitar ao governo uma negociação até mesmo com o próprio partido Progressistas, embora os horizontes já apontem uma tendência oposicionistas, pelo menos, são os sinais apontados pela senadora Daniella Ribeiro.