'A PREOCUPAÇÃO QUE EU TENHO É COM QUEM VOTA A FAVOR': João minimiza formação do 'G-10' na ALPB e reforça parceria com parlamentares aliados

Foto: governador João Azevedo durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan

O governador João Azevêdo (PSB) afirmou, nesta segunda-feira (13), que não tem preocupação sobre a forma como a base aliada se organiza na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), mas sugeriu que espera lealdade dos parlamentares no tocante ao apoio às pautas governistas.

O gestor ressaltou que não tem a intenção de ‘carimbar’ o grupo ‘G-10’, que está sendo formatado na ALPB por deputados da base. “Os deputados se organizam da forma como eles desejarem. A preocupação que eu tenho é quem vota a favor e quem vota contra. Eu não tenho a mínima preocupação com o G-10, o que me interessa é a parceria de governabilidade, se vota com os projetos do governo”, ressaltou o governador.

Além da pauta política, o governador discorreu sobre os quatro primeiros meses de gestão, as ações implementadas na administração estadual e anunciou a implementação de concursos públicos. Ele também comentou sobre temas palpitantes, como a substituição de secretários na gestão, reforma da Previdência e parceria com o Governo Federal.

Concurso público

João Azevêdo anunciou a abertura de concurso público com 400 vagas para agentes socioeducativos da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida, a FUNDAC. O edital deverá ser lançado nos próximos dias. A novidade foi anunciada durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan.

“Vamos realizar concurso para agentes socioeducativos da FUNDAC. Já estamos preparando o edital. Serão 400 profissionais, pois precisamos de ter pessoas preparadas. Esse concurso será lançado em breve”, garantiu o governador.

O governador também informou que o Governo do Estado irá fazer anúncios de concursos públicos para a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA) e para preenchimentos de vagas na Procuradoria Geral do Estado.

100 dias de governo

Azevedo fez um balanço positivo dos primeiros meses da gestão, e ressaltou que as expectativas foram superadas em relação ao que estava previsto para os primeiros 100 dias da gestão.

“Quando fizemos os 100 dias, a gente se dá conta do que conseguiu avançar. Eu acho que coisas que foram feitas, que trarão alterações na qualidade de vida de muita gente, é o que mais pesa. Como o Projeto Cooperar, eu acho que é um dos grandes intentos; o simples aumento do cartão alimentação, o lançamento do edital para fazer compra de agricultura familiar (…), quando você faz um concurso para mil novos professores (…), eu acho que a soma das coisas, o que nós avançamos, foi além”, destacou o governador.

Substituição de secretários e Operação Calvário

João Azevedo encarou como naturais as substituições de secretários no âmbito do Governo Estadual e alegou ‘motivos diferentes’ para as substituições de cada um. Ele lembrou das contribuições desses ex-secretários e destacou também a capacidade técnica dos novos auxiliares.

“Qualquer governo precisa estar preparado para mudanças. As mudanças serão sempre necessárias. São pessoas que, por motivos diferentes, se desligarem do governo. Cabe ao governo tomar providencias para que a saída de competentes profissionais não prejudique o governo. Fizemos alterações que precisavam ser feitas. (…) Entretanto o governo seguirá em frente com a nova equipe, até porque as pessoas que estão ocupando as funções são testadas”, informou o governador.

João Azevedo ainda comentou as iniciativas do Governo do Estado para reforçar a transparência nos contratos da organizações sociais e elogiou o atendimento implementado nos hospitais da Paraíba. “O objetivo é implantar transparência cada vez mais, estamos agora em processo de chamamento de habilitação de novas Organizações Sociais, e nós estamos hoje nesse novo momento aprimorando o processo. O modelo funciona e deu resultado. O modelo funciona a custos compatíveis”, disse.

Governo Bolsonaro

O governador João Azevedo voltou a criticar o contingenciamento de 30% dos recursos de custeio das universidades federais no país. Ele também comentou a carta entregue pelos governadores ao presidente Jair Bolsonaro com um apelo para que o contingenciamento seja revisto. “Um país só vai avançar se for dedicado um olhar especial à educação”, defendeu.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba

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