Justiça

8 DE JANEIRO: Preso nos atos golpistas é detido novamente após xingar ministros do STF

O empresário Marcos Soares Moreira, de 40 anos, foi preso nesta sexta-feira (22/9), no Espírito Santo, depois de chamar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “bandidos”. Ele tinha sido detido anteriormente por envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Foto: Redes Sociais

O empresário Marcos Soares Moreira, de 40 anos, foi preso nesta sexta-feira (22/9), no Espírito Santo, depois de chamar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “bandidos”. Ele tinha sido detido anteriormente por envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Marcos Moreira ficou preso até maio e foi indiciado por crimes de menor potencial, tendo que obedecer apenas a algumas medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O empresário ficou proibido de usar as redes sociais e realizar encontros com demais investigados, além de precisar usar tornozeleira eletrônica.

Apesar das determinações, Marcos Moreira compartilhou um vídeo nas redes sociais em que ataca os ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber, presidente do STF.

“Me prendam novamente. Não estou com medo. Para mim, é indiferente estar aqui ou lá dentro. Mas eu jamais vou me curvar a vocês, bandidos, que têm o poder da caneta nas mãos, porém são bandidos. Alexandre de Moraes, Rosa Weber, todos vocês aí, são bandidos, vagabundos. Não vou me curvar a vocês”, afirmou o empresário.

Com a publicação do vídeo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Marcos Moreira e argumentou que o empresário teria demonstrado desprezo pela Justiça.

“Mesmo ciente dessa proibição [de uso das redes sociais] e demonstrando total desprezo pela Justiça, o denunciado publicou dois vídeos na rede social TikTok, nos quais ataca esta Corte e profere diversas ofensas à honra dos ministros que a integram”, destacou o ministro na sua decisão.

Alexandre de Moraes reforça ainda que “a possibilidade de restabelecimento da ordem de prisão foi expressamente consignada na decisão que substituiu a custódia por medidas cautelares diversas”.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba