O sargento Luis Marcos dos Reis, outro ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse à CPMI do 8 de Janeiro nesta quinta-feira (24) que compareceu nos atos golpistas em Brasília, mas que não promoveu depredação. Ele afirmou que ter ido foi “um ato impensado” e que se diz “arrependido”.
Reis afirmou que subiu a “rampa” durante os atos golpistas de 8 de janeiro. “Foi um momento impensado. Arrependi. Mas não tinha ninguém ali embaixo dizendo ‘não pode subir”‘, disse o militar à Comissão. Ele também confirmou que compareceu em um acampamento golpista “para ver como era”.
Preso desde o dia 3 de maio por suspeitas de falsificação no cartão de vacinação do ex-presidente da República – mesmo motivo pelo qual Mauro Cid está preso –, o sargento disse que não participou da tentativa de fraudar a carteira de vacinação.
Segundo dados da comissão, o militar recebia em média R$ 13 mil de salário mensal, mas o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações em torno de R$ 3 milhões na conta dele em um ano e meio.
Inicialmente, ao ser questionado se havia feito pagamentos para Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle, Luís Marcos dos Reis disse que não. Depois confirmou, mas não respondeu a mais questionamentos.
Fonte: IG
Créditos: Polêmica Paraíba