Em tempos de Copa do Mundo de Futebol é comum ouvir que o Brasil tem 200 milhões de técnicos. Nesses tempos de impeachment temos 200 milhões de cientistas políticos.
Dependendo da votação dos deputados federais para poder encaminhar-se para a próxima parada, está na mão de 513 a possibilidade imediata do afastamento da presidenta Dilma Rousseff por pelo menos 180 dias.
No meio de tantos números, a população acompanha atentamente a matemática do impedimento, que contabiliza um por um os votos necessários para passar ou barrar o impeachment.
Atualmente, são 234 deputados que votam a favor do impeachment e 110 contra. Os 169 restantes estão divididos, ou não foram encontrados ou simplesmente querem guardar seu voto para revelar quando necessário. Para o processo andar são necessários mais 108 votos. Para garantir a permanência da presidente apenas mais 61 nomes. A corrida tem sido acirrada. Manifestações populares e canetadas governistas pesam nos dois lados da balança e cada uma pode trazer consequências para o político ou o partido.
Os deputados paraibanos mostram uma disputa ainda mais acirrada.
Pelo impeachment temos Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB), Benjamin Maranhão (SD) e Pedro Cunha Lima (PSDB). Contra o impeachment são Luiz Couto (PT), Aguinaldo Ribeiro (PP) e Damião Feliciano (PDT).
Na berlinda temos cinco nomes: Veneziano Vital do Rego (PMDB), Wilson Filho (PTB), Rômulo Gouveia (PSD), Manoel Júnior (PMDB) e Wellington Roberto (PR).
Os números apresentados foram coletados pelo Estadão.
Fonte: Polêmica Paraíba