O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, foi mais um ministro diagnosticado com Covid-19. A informação foi divulgada pela assessoria do ministério nesta terça-feira, 24.
De acordo com a assessoria, Mendonça “está bem e permanecerá em isolamento em casa nas próximas semanas”.
Com o anúncio, André se tornou o 13º ministro do governo Jair Bolsonaro que testou positivo para o novo coronavírus. Os demais ministros que já contraíram o vírus foram: Eduardo Pazuello (ministro da saúde); Luiz Eduardo Ramos (secretaria do governo); Augusto Heleno (gabinete de segurança institucional); Bento Albuquerque (minas e energia); Milton Ribeiro (ministro da educação); Onyx Lorenzoni (ministro da cidadania); Marcos Pontes (ciência, tecnologia e inovações); Wagner Rosário (controladoria-geral da união); Braga Netto (ministro da casa civil); Jorge Oliveira (secretaria-geral); Marcelo Álvaro Antônio (ministro do turismo) e Fábio Faria (ministro das comunicações). O presidente e a primeira-dama, Michelle, também tiveram o vírus.
Em setembro, Mendonça foi internado para exames médicos depois de um mal-estar durante a madrugada. Ele foi diagnosticado na oportunidade com “miocardite aguda, inflamação do músculo do coração desencadeada, na maioria das vezes, por um processo viral”.
O ministro chegou a passar por um cateterismo, porém a suspeita de infarto foi descartada.
Segunda onda
Pesquisadores brasileiros divulgaram na segunda-feira (23) um estudo que alerta para o que eles identificaram como o começo da segunda onda da pandemia no país. O estudo traz a assinatura de seis especialistas, de cinco universidades e institutos de pesquisas.
Com base nos números de casos e de mortes do Ministério da Saúde, eles concluíram que o pico da doença, no Brasil, se deu nos meses de julho a setembro. Depois disso, houve uma queda que durou até o início de novembro.
O estudo afirma que “a situação no Brasil se deteriorou fortemente nas últimas duas semanas, e o início de uma segunda onda de crescimento de casos já é evidente em quase todos os estados, de forma particularmente preocupante nas regiões mais populosas do país”.
Além dos números de casos e mortes, os pesquisadores levaram em conta outros indicadores, como a taxa de transmissão da Covid-19, chamada Taxa R. O ideal é que ela fique abaixo de 1, mas em praticamente todos os estados a taxa está acima de 1,1. No Paraná, por exemplo, a Taxa R está em 1,5. Teoricamente, isso significa que cem pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 150.
Segundo os pesquisadores, o indicativo de que o Brasil está retomando o aumento de casos de contaminação e de morte coincide com o relaxamento de medidas de isolamento social, dando a falsa sensação de que o pior já passou.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba