Atimatea Souza
Razões para a ação
O procurador da República Rodrigo Castro Pinto explicou ontem ao colunista que a decisão de ingressar na Justiça Federal com uma ação civil contra 14 pessoas vinculadas ao Hospital Universitário Alcides Carneiro – inclusive o ex-superintendente, médico Gilvandro Siqueira – foi tomada após receber documentos da Controladoria Geral da União e da Polícia Federal.
Sobrepreço
Segundo ele, foram contratadas empresas sem licitação e ocorreu um superfaturamento médio da ordem de 50% sobre as compras efetuadas.
Fatiamento
As pessoas denunciadas alegaram que a dispensa de licitação foi motivada pela urgência da compra.
Mas foi apurado que a mesma empresa foi contratada no mesmo dia, algumas vezes, para fornecer os mesmos produtos.
Ou seja, licitação ´fracionada´.
Confissões
Vários dos envolvidos confessaram as ilicitudes, conforme o procurador.
Tipificação
Os fatos remontam ao ano de 2003. O crime se formação de quadrilha prescreveu.
Os acusados podem ser enquadrados em peculato – desvio de dinheiro por parte de servidor público – (pena de 2 a 12 anos de prisão) e dispensa de licitação (de 3 a 5 anos de prisão).
O detalhe
O desvio estimado no HUAC é da ordem de R$ 500 mil.
Prepare o terno
O promotor Bertrand Asfora deverá ser o novo procurador geral de justiça, apesar do suspense feito sobre a sua escolha pelo governador Ricardo Coutinho.
Afinação
O ex-deputado Neto Franca, novo presidente do PTC na Paraíba, esteve ontem em Campina e se reuniu com o vereador ´Alexandre do Sindicato´ e a ex-dirigente municipal ´Toinha´.
“Foi uma conversa boa. Mostramos a eles a nova linha de atuação do partido”, relatou Neto.
Contra o ´mago´
Por ´nova linha´ entenda-se oposição ao governo Ricardo Coutinho e o “apoio ao candidato do PMDB” a governador.
Tema proibido
Por conveniência das duas partes, não se avançou em decisões sobre a política local, onde Alexandre integra a base de apoio do governo Romero Rodrigues.
Alocução
Para fazer um balanço da jornada Mundial da Juventude, o bispo de Campina, Dom Manoel Delson, concede uma entrevista às 15h de hoje no prédio da Cúria Diocesana, por trás da Catedral.
´Zunzunzum´
As rodas políticas pessoenses foram bombardeadas, ontem, com informações acerca da queda iminente do secretário do PAC (e superintendente da Suplan) Ricardo Barbosa.
Ruídos em plenário
Dia de bate-boca no plenário da Assembleia Legislativa entre governistas e oposicionistas.
Intenções conflitantes
Tudo começou com o desejo da oposição de não votar os vetos do Executivo em vários projetos, mas usar a tribuna para repercutir as denúncias que envolvem o projeto Jampa Digital.
Ponto final
O presidente em exercício, deputado Edmilson Soares (PEN), aproveitou o plenário artificialmente esvaziado para suspender a sessão.
O primeiro a protestar foi Gervásio Maia (PMDB).
Temor
O petista Anísio Maia ecoou acusando Edmilson de ter agido “de uma forma antirregimental”.
“Ele encerrou (a sessão) com medo do debate e orientado pelo governo. O governo está tremendo de medo. E o presidente, como governista que é, encerrou para não haver debate”, bradou Maia.
Renitente
“Não pode haver votação porque foi quebrado o quorum. A oposição reclama de tudo, só não quer ficar no plenário”, retrucou Edmilson.
O 54º
O prefeito de Riachão do Bacamarte, Gil Tito (PSDB), anunciou ontem o apoio ao projeto político de Ricardo Coutinho.
À mesa
Os vereadores campinenses terão uma reunião hoje com o prefeito Romero para uma discussão sobre as cozinhas comunitárias e o restaurante popular do centro (fechado).
Revelações sobre Zé
Poucos dias após ter tido uma conversa reservada e prolongada com José Maranhão, Veneziano declarou ontem a uma emissora de rádio de Campina que JM sinalizou que não tem qualquer disposição para disputar cargo majoritário (governo ou Senado) nas eleições que se aproximam.
Indicações
“Para o Governo do Estado, ele (JM) já me garantiu. Ele tem demonstrado que o mesmo se dá em relação à possibilidade da disputa pela vaga ao Senado”, verbalizou o ´V`.
Câmara
O ex-prefeito cogitou a alternativa de Zé disputar um mandato de deputado federal, apesar de o seu sobrinho, Benjamin Maranhão, estar empenhado na reeleição.
“Essa é uma questão apenas familiar, e não partidária”, pontuou o ´V´.
Aliados amuados
Alguns maranhistas que escutaram a entrevista ficaram indignados com a postura de Veneziano, argumentando que JM renovadamente tem dito que não está fora do processo eleitoral de 2014.
Olhos para o Judiciário…