WALTER SANTOS: A grave retomada de filmagens e grampo ilegais

De repente, não mais do que de repente, como diz a canção, o mundo político foi sacudido nesses últimos dias para cá com uma filmagem envolvendo o ex-prefeito Luciano Agra com objetivo claro de querer denunciá-lo em atos ilegais que, a principio, jamais se poderá aplicar ao íntegro e competente gestor público por acaso, um professor e pensador da arquitetura humana como poucos.

A intenção com efeito claro de tentar tipificar Agra em desmando acaba que por denunciar um grave problema em plena atividade no nosso Estado, em particular na capital paraibana, que é a espionagem imoral e ilegal promovida certamente a serviço de atores políticos em condição somente possível em sociedades de exceção, típica das ditaduras perversas do mundo – de direita ou esquerda, seja o que for, algo intolerável nos tempos modernos.

As autoridades constituídas do Estado, em particular o Ministério Público, zelosa pela aplicabilidade das Leis, precisa identificar meios reais para promover a investigação deste caso, como cenário típico de atitude policialesca imoral, ilegal, porque uma pessoa pública como Luciano Agra não pode estar sendo perseguido de forma violenta, a exemplo da cena agora exposta.

Em João Pessoa, há anos que se fala em grampo ilegal produzido por setores próximos de área de segurança vasculhando a vida particular de pessoas que eventualmente discordem da ordem vigente – caso típico e parecido com o que acaba de ser feito arbitrariamente contra o ex-prefeito da Capital.

É inadmissível que a Paraíba de homens e mulheres de bem regrida a esta tamanha selvageria cidadã, por isso as entidades representativas como a API, OAB, etc precisam reagir contra esta agressão medonha aos nossos direitos humanos.