O candidato ao governo da Paraíba pelo PMDB, Vital do Rêgo Filho, disse na tarde desta quinta-feira, 07, que tem um programa de gestão que será cumprido. Ele criticou o planejamento apresentado pelos adversários, “o que nós temos visto por aí são listas de obras que não acrescentam aos paraibanos o que deveria em melhorias de vida”, falou.
O peemedebista falou sobre a contratação de soldados temporários para trabalharem no serviço burocrático “eu já tomei conhecimento e isso é permitido, é legal, vou contratar pessoas por tempo determinado para trabalharem na parte burocrática e os policiais que ocupam esses espaços hoje aumentarão o efetivo nas ruas da Paraíba”, explicou.
Vital disse que pagará a Proposta de Emenda a Constituição 300, que prevê o estabelecimento de um piso salarial nacional para os policiais militares de todo o país.
Em entrevista a Rádio Arapuan, Vitalzinho disse que “o governo desmantelou a rede pública de saúde e maquiou a privatização com essa terceirização da saúde paraibana”. O candidato citou o aumento dos gastos com o Hospital de Trauma de João Pessoa como um ponto negativo e emendou dizendo que a gestão estadual do ex-governador José Maranhão (PMDB) deixou hospitais prontos e equipados, “que foram sucateados”.
Entre as ações que realizará em sua gestão, Vital disse que cancelará o contrato com a Cruz Vermelha “imediatamente”. “Não tenho o contrato em mãos e, por isso, veria o que há nele para que seja cancelado imediatamente porque, segundo o Tribunal de Contas, há vícios e isso tem que ser revisto”, disparou.
Sobre o programa de estado proposto, o senador disse que a educação é o ponto principal. “A nossa taxa de abandono escolar é alarmante, 39% dos nossos alunos são reprovados, 30% dos nossos professores não tem graduação para dar aulas em escolas de nível médio”, denunciou.
Vital garantiu que implantará o Pronatec nas escolas de nível médio para que funcionem em tempo integral e “terei tempo e estratégias a mais para implantar a escola técnica na Paraíba, esse é o nosso grande projeto para o governo do estado”.
“Não temos um programa de governo, temos um programa de estado, minha intenção é conversar com os eleitores e apresentar esse programa para o eleitor que não vota pelo cabresto, que não é refém de partido ou voto, porque assim a pessoa terá o compromisso com os seus ideais e com o próprio voto”, complementou.
Ele criticou os candidatos Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) afirmando que a candidatura do PMDB é a única que faz a oposição verdadeira enumerando que os dois principais adversários eram unidos até o início deste ano, “os dois são tão iguais que Cássio começou a falar das demissões de 30 mil pais de famílias e readmitiu 26 mil prestadores de família pelo atual governador, enquanto ele demitiu 11 mil quando assumiu o governo e depois contratou oito mil pessoas, eu não vou demitir, vou colocar para trabalhar”, explicou.
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