O senador Vital do Rego Filho se sente prejudicado pela justiça em virtude no atraso da apreciação do processo que pede o fim da aliança entre o PT e o PSB na Paraíba. Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, na tarde de hoje, Vital disse que o “seu direito é claro e livre”, mas que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral estão adiando em virtude da complexidade do caso.
Para Vital, perder alguns minutos no guia é grande prejuízo: “Estou perdendo, em média, três minutos no guia e algumas inserções na televisão e rádio, o que pra mim é grande prejuízo porque eu só tenho esses veículos para expor minhas propostas de governo”, disse.
O senador comentou a pesquisa realizada pelo Instituto 6 Sigma, na qual ele aparece com 4,4% das intenções de voto. Vital não acredita nos números divulgados: “Intenção de voto não é decisão de voto. A repercussão da minha candidatura nas ruas é totalmente diferente dos números apresentados. Temos que analisar que essas pesquisas da Paraíba apresentam números expostos a todo tipo de conveniência”, alfinetou.
O senador falou, ainda, sobre a reunião quer presidiu, em Brasília, sobre a CPMI da Petrobrás com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, e disse que o Senado tinha a obrigação de convocar o ex-diretor mesmo com a recusa de falar, tendo em vista que parlamentares estão envolvidos em suposto esquema e ele, enquanto presidente da CPMI, poderia ser acusado de encobrir informações: “E esse nunca foi nosso objetivo, ao contrário, gostaríamos de esclarecer no âmbito do Senado e dos meus pares que fazem aquela Casa”, disse.
Vital Filho revelou que na próxima semana irá se reunir com membros da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal: “Iremos pedir acesso aos autos do processo, já que a CPI tem poderes para solicitar isso e precisamos concluir as investigações no âmbito do Senado”, concluiu.
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