Na web, o grupo usava imagens — sem autorização — de famosas como a top model Adriana Lima e a miss brasil Jackelyne Oliveira. Seguidores das redes sociais chegam a questionar: “Estas meninas da foto são modelos da agência?”
Os suspeitos foram identificados como Jonathan Alves Mendes, de 24 anos, e Márcio Garcia de Andrade, de 33 anos. De acordo com a coordenadora da operação, delegada Cristiana Bento, o grupo já usava o apartamento há mais de um ano e negociava os programas. As jovens, diz ela, ficaram praticamente em cárcere privado e foram exploradas sexualmente.
“Sabendo que os imóveis ficariam mais caros, eles alugaram bem antes [da Olimpíada]. A intenção deles era aproveitar o aumento da demanda por causa da Olimpíada e aliciaram adolescentes de 15 e 16 anos com anúncios no Facebook”, relata.
Jonathan, Márcio e as meninas dividiam 3 apartamentos. Os homens ficavam em uma unidade cada (um deles em uma cobertura de lixo), enquanto o terceiro imóvel funcionava como prostíbulo.
No site, os farsantes ofereciam moradia em “apartamento de luxo”, serviço de motorista, estética, passeios, viagens e baladas. Um dos requisitos era o “desejo ardente de ser modelo, atriz ou cantora”.
Segundo os autores, elas ganhariam bolsas de estudo e, em troca, cederiam participação nos lucros futuros. As interessadas deveriam ainda enviar fotos, descrever seus sonhos e até mesmo as dificuldades que enfrentam.
Site usa fotos de modelos famosas para aliciar jovens (Foto: Reprodução/Internet)