A vereadora Raíssa Lacerda (PSD), em seu pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (27), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), listou várias promessas de campanha do governador da Paraíba quando candidato, Ricardo Coutinho (PSB), que, segundo a parlamentar, não foram cumpridas pelo mandato socialista.
“Uma das promessas do governador foi que, na Paraíba, não ia ter perseguição, porém, mais de 20 mil pais e mães de família foram colocados para fora no governo dele. Ele também disse que o problema da segurança seria resolvido em seis meses. Onde? Piorou muito, nem concurso ele respeitou. A violência está tomando conta do nosso Estado”, destacou Raíssa Lacerda.
Ela ainda questionou: “Ele prometeu casas de parto em cada município. Onde estão? Ele disse que pagaria salários dignos. Onde? Aqui não existe policial ganhando bem. A vida do policial militar é sacrificada, ele sai de casa arriscando a vida sem colete à prova de balas. Cadê os concursados que ele prometeu?”.
Em aparte, o vereador Dinho (PR) ressaltou que não foram construídas as casas de parto prometidas pelo governador e que o Instituto Cândida Vargas está sobrecarregado. “Estamos fazendo cerca de 700 a 800 partos por mês. São, no total, de oito a nove mil partos por ano no Cândida Vargas. Isso porque os municípios vizinhos não têm uma maternidade ou casa de parto para essas crianças nascerem em sua cidade natal”, destacou.
Já Renato Martins (PSB) ressaltou que a insegurança atinge o mundo inteiro. “O cenário do planeta é de insegurança. Na Nigéria, na Alemanha e nos Estados Unidos tem insegurança. O problema no mundo é a concentração de renda, por isso eu sou socialista. Preocupo-me com tanto talento sendo diminuído ou intencionado a diminuir para tornar o debate rasteiro. Se os vereadores podem ajudar com Projetos de Lei, se a Prefeitura pode ajudar com capacitação profissional de nossos jovens, se o Governo Federal pode ajudar no combate à inflação, se o Governo Estadual pode se aperfeiçoar, que façamos isso. Mas, da forma como está, parece ação de espetaculização e diminuição do tema que, na minha opinião, em nada contribui para o problema da segurança pública”, afirmou.
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Assessoria
