Após mais de 15 horas de sessão nesta quinta-feira (25), o Senado retoma nesta sexta-feira (26) o julgamento de Dilma Rousseff no processo de impeachment.
O julgamento final acontece nove meses após o ex-presidente da Câmara e hoje deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ter acolhido o pedido de afastamento da petista.
Dilma está afastada do cargo há quase quatro meses, desde que o Senado aceitou o processo e Michel Temer assumiu interinamente a Presidência. Ele diz já ter os 54 votos mínimos necessários para ser confirmado no cargo.
A presidente afastada é acusada de editar, em 2015, decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso e de usar dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas “pedaladas fiscais”.
Nesta quinta foram apresentadas questões de ordem e duas testemunhas de acusação foram ouvidas: o procurador do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Júlio Marcelo de Oliveira, e o auditor do TCU, Antônio Carlos D’Ávila.
Em um dos principais fatos no primeiro dia, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, “rebaixou” Júlio Marcelo à posição de “informante”. A acusação tentará fazer o mesmo com testemunhas de defesa.
Dilma irá apresentar aos senadores sua defesa pessoalmente nesta segunda-feira (29), às 9h. A votação final será na terça (30).
Sessão é suspensa pela segunda vez. Nova briga envolve Gleisi Hoffmann, Renan Calheiros e Lindbergh. pic.twitter.com/48VSwbzKS8
— EXAME Brasil (@exame_noticias) 26 de agosto de 2016
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Créditos: Folha