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'Vacina não deve ser aplicada em quem já teve Covid-19', diz Dimas Covas

"Obviamente o indivíduo que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida se isso é protetor, por quanto tempo, mas já existe essa proteção", justifica Covas.

Nesta quarta-feira (19), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou que casos ativos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) devem continuar sendo registrados no Brasil até 2021.

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Durante ação de testagem em moradores da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, região que concentra o segundo maior número de mortes registradas no município, Covas afirmou que a “epidemia ainda vai durar alguns meses e seguramente atravessaremos o ano com casos ativos de Covid-19 , então, a vacina será muito útil nesse sentido”. As informações são do portal G1.

Ele acredita que inicialmente a imunização contra a doença irá excluir quem já teve contato com o Sars-Cov-2 , seguindo a mesma metodologia da vacinação contra a gripe. “Imagino que com o nível de prevalência que nós temos hoje isso não chegaria a mais de 80 milhões [doses]”, apontou.

“Obviamente o indivíduo que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida se isso é protetor, por quanto tempo, mas já existe essa proteção”, justifica Covas.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

O Instituto Butantan tem parceria com o laboratório responsável por produzir a CoronaVac , vacina chinesa para a Covid-19 que já está em fase de testes. A associação entre as instituições garante o recebimento de material para produção da vacina no Brasil, além 15 milhões de doses já prontas até o fim de 2020.

Com doses suficientes, Dimas Covas acredita que a vacinação da população possa ser concluída até a primeira metade de 2021. “Normalmente uma campanha dura de 3 a 4 meses, mas depende muito do quantitativo de vacinas que o Ministério sa Saúde vai conseguir incorporar”, alega.

 

Fonte: IG
Créditos: IG