Vá de ônibus, Prefeito! - Rubens Nóbrega

O talentoso comunicador e programador musical Kaká Barbosa, da Paraíba FM, radicalizou diante da sugestão de Lécio Moraes de, nos horários de pico, transformar em mão única a avenida Epitácio Pessoa, a maior e mais movimentada da capital.

Na opinião do talentoso Kaká, a Epitácio deveria ser permanentemente uma via de mão única. O sentido a ser escolhido – praias-centro ou centro-praias – dependeria de estudos da STTrans sobre volume de tráfego, acessos, conexões etc.

Quem leu a coluna anteontem lembra, né? Lécio Moraes propôs que de manhã cedo os motoristas utilizem todas as quatro ou seis faixas da Epitácio ‘subindo’ das praias para o centro; final de tarde, inverte-se o sentido e todo mundo ‘desce’ do centro para as praias usando as duas pistas da avenida.

Não é coisa do outro mundo, não. Pelo contrário. Muitas capitais do país já praticam tais manejos e obtêm resultados palpáveis e razoáveis no descongestionamento do trânsito e de redução no tempo de deslocamentos dentro da cidade.

Se eu fosse o prefeito Luciano Agra, sinceramente, como diria a deputada Daniella Ribeiro, acataria ou pelo menos mandaria estudar as sugestões da melhor cidadania que fazem Lécio Moraes e Kaká Barbosa.

Da mesma forma, acolheria com a devida simpatia outra sugestão, da mesma natureza e qualidade, apresentada pelo jornalista e professor Arael Menezes da Costa. Vejam só o que ele mandou para o colunista, após os asteriscos.

***

Alvíssaras! Cá está o nosso Rubens Nóbrega de volta. E de volta com a mesma disposição de se fazer porta-voz da comunidade sofrida, espoliada por administrações e políticos que só levam o povo em conta por ocasião das eleições.

E, para manter a tradição, já acolhe, com sua perspicácia de sempre, uma sugestão das mais lúcidas e que já é prática recorrente em muitas cidades desse nosso vasto Brasil, se não solucionando, pelo amenizando certos problemas de trânsito.

Todavia, como estamos no campo da discussão das ideias, tomo a liberdade de “meter a minha colher” e lembrar que nesse mesmo horário (das 6h30 às 8h e das 17h30 às 20h, conforme a coluna de quarta última) se registra também um considerável fluxo de veículos em demanda do Litoral norte, razão pela qual sugiro que se inclua nesse pensar a possibilidade de tornar a av. Tancredo Neves mão única, no sentido inverso, pois ela não tem condições de acolher o crescimento do número de veículos que se dirigem ao norte, suportando ainda o tráfego em dois sentidos que já experimenta nesses horários.

Esperemos, pois, que as soluções municipais se dirijam a algo mais consistente de que parques inexistentes e nebulosos, disseminação de semáforos e redutores de velocidade e outros senões menos assinalados.

O talentoso comunicador e programador musical Kaká Barbosa, da Paraíba FM, radicalizou diante da sugestão de Lécio Moraes de, nos horários de pico, transformar em mão única a avenida Epitácio Pessoa, a maior e mais movimentada da capital.

Na opinião do talentoso Kaká, a Epitácio deveria ser permanentemente uma via de mão única. O sentido a ser escolhido – praias-centro ou centro-praias – dependeria de estudos da STTrans sobre volume de tráfego, acessos, conexões etc.

Quem leu a coluna anteontem lembra, né? Lécio Moraes propôs que de manhã cedo os motoristas utilizem todas as quatro ou seis faixas da Epitácio ‘subindo’ das praias para o centro; final de tarde, inverte-se o sentido e todo mundo ‘desce’ do centro para as praias usando as duas pistas da avenida.

Não é coisa do outro mundo, não. Pelo contrário. Muitas capitais do país já praticam tais manejos e obtêm resultados palpáveis e razoáveis no descongestionamento do trânsito e de redução no tempo de deslocamentos dentro da cidade.

Se eu fosse o prefeito Luciano Agra, sinceramente, como diria a deputada Daniella Ribeiro, acataria ou pelo menos mandaria estudar as sugestões da melhor cidadania que fazem Lécio Moraes e Kaká Barbosa.

Da mesma forma, acolheria com a devida simpatia outra sugestão, da mesma natureza e qualidade, apresentada pelo jornalista e professor Arael Menezes da Costa. Vejam só o que ele mandou para o colunista, após os asteriscos.

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Alvíssaras! Cá está o nosso Rubens Nóbrega de volta. E de volta com a mesma disposição de se fazer porta-voz da comunidade sofrida, espoliada por administrações e políticos que só levam o povo em conta por ocasião das eleições.

E, para manter a tradição, já acolhe, com sua perspicácia de sempre, uma sugestão das mais lúcidas e que já é prática recorrente em muitas cidades desse nosso vasto Brasil, se não solucionando, pelo amenizando certos problemas de trânsito.

Todavia, como estamos no campo da discussão das ideias, tomo a liberdade de “meter a minha colher” e lembrar que nesse mesmo horário (das 6h30 às 8h e das 17h30 às 20h, conforme a coluna de quarta última) se registra também um considerável fluxo de veículos em demanda do Litoral norte, razão pela qual sugiro que se inclua nesse pensar a possibilidade de tornar a av. Tancredo Neves mão única, no sentido inverso, pois ela não tem condições de acolher o crescimento do número de veículos que se dirigem ao norte, suportando ainda o tráfego em dois sentidos que já experimenta nesses horários.

Esperemos, pois, que as soluções municipais se dirijam a algo mais consistente de que parques inexistentes e nebulosos, disseminação de semáforos e redutores de velocidade e outros senões menos assinalados.

Não é brincadeira, Excelência

Se o senhor prefeito não quiser dar acolhida às propostas aqui reproduzidas, por alguma idiossincrasia ou malquerência qualquer, que pelo menos ouça, então, o doutor Mário Tourinho, diretor-executivo da poderosa Associação das Empresas de Transporte Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP).

Digo isso porque recebi na mesma quarta-feira (13) de Deus-nos-acuda, da competente jornalista Eliane Sobral (News Comunicação), nota à imprensa da AETC sobre engarrafamentos e atrasos nas linhas de ônibus da capital e dela considero relevante extrair e repicar junto aos leitores possíveis os seguintes dados:

• atualmente, todas as 86 linhas de ônibus da cidade registram atrasos de pelo menos 15 minutos nas viagens, muitas das quais “chegam a atrasar mais de meia hora”;

• de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em março último, João Pessoa tinha 237.132 veículos particulares circulando por suas ruas e esse número vem aumentando 30 mil a cada ano;

• nesse embalo, em 2015 a capital terá mais de 380 mil carros (um para cada dois habitantes, praticamente);

• “o crescimento da frota particular, aliado aos problemas estruturais das vias urbanas, que não dispõem de corredores exclusivos para ônibus, contribuem para aumentar os problemas no trânsito que, com a chegada das chuvas, se agrava ainda mais”.

• Mário Tourinho cita o exemplo da linha 602 (Ilha do Bispo, via Shopping Manaíra) que tinha um percurso de 75 minutos “e hoje sempre atrasa em 15 ou mais minutos cada viagem”;

• “a linha 602 (que também serve ao 13 de Maio e Padre Zé) está registrando atraso médio de mais de 20 minutos em cada viagem e a 503 de 15 minutos”, informa Armando Medeiros, responsável pelo setor de tráfego da empresa Mandacaruense;

• Adeilton Nascimento, da Transnacional (26 linhas), reproduz e resume as queixas e o estresse dos operadores da empresa: “Mais de 80 operadores disseram não aguentar mais os constantes engarrafamentos no trânsito”;

• José dos Santos, o homem da Reunidas (17 linhas): “Qualquer ônibus que passe hoje pelos Bancários, em Mangabeira, na Epitácio Pessoa, pelo viaduto do Cristo, em Cruz das Armas e Vasco da Gama, atrasa pelo menos 20 minutos”;

• Odilon de Oliveira, da Marcos da Silva (sete linhas): por conta de alagamentos na Beira Rio e no bairro São José, é crítica a situação das linhas 401 (Altiplano-Cabo Branco) e 5012 (São José);

• Rogério Vieira, da Santa Maria (sete linhas): atrasos variam entre 25 e 30 minutos, por viagem, sendo as circulares 1510 e 5110 e a 501 (Colinas do Sul-Epitácio Pessoa), as mais prejudicadas;

• a jornalista Ana Teixeira sabe o que é penar dentro de um ônibus engarrafado: na terça-feira (12), pegou um ônibus da Transnacional por volta das 18h, na altura do Banco Real da Epitácio Pessoa, e só conseguiu chegar ao final da avenida às 19h40.

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Pra fechar, uma sugestão do colunista para o doutor Luciano Agra: ande de ônibus, prefeito, em horário de pico, pelo menos uma vez, pro senhor ver o que é bom pra tosse!