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Um dia após racha no PSDB, Temer tem agenda com ministro tucano

Temer receberá, junto com Aloysio Nunes, o vice-presidente da Comissão Europeia para Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, Jyrki Katainen, e os chanceleres do Mercosul

Um dia depois de o PSDB escancarar o racha com a destituição de Tasso Jereissati, pelo senador Aécio Neves, e de o presidente Michel Temer reconhecer que sofre pressão de outros aliados – como o Centrão – para antecipar a reforma ministerial, o presidente tem em sua agenda um único compromisso oficial, até o momento, nesta sexta-feira, e é com um ministro do PSDB: o das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Temer receberá, junto com Aloysio Nunes, às 11h desta sexta-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia para Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, Jyrki Katainen, e os chanceleres do Mercosul. O europeu esteve na quinta-feira na Argentina e vem ao Brasil para dar um impulso político às negociações do acordo comercial Mercosul-União Europeia.

Já outro ministro tucano, o da Secretaria de Governo, e cujo cargo é um dos cobiçados por aliados insatisfeitos, viaja no inicio da tarde para Salvador. Antônio Imbassahy era um dos poucos palacianos que costumam ficar às sextas-feiras no Planalto, mas hoje optou por voltar ao seu reduto eleitoral.

Os outros ministros palacianos Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral), ambos do PMDB, também ficarão fora nesta sexta-feira. Padilha já está em Porto Alegre e Moreira Franco irá para o Rio de Janeiro nesta manhã.

O ministro Bruno Araújo, das Cidades, que é do PSDB e participou e discursou na quinta-feira no lançamento do Programa Avançar está em Recife, seu reduto eleitoral, mas possivelmente manterá conversas com o Planalto, já que a pasta programa para a próxima semana uma cerimônia de entrega simbólica dos primeiros cartões-reforma.

Araújo tem sido acusado por alguns deputados de estar usando a pasta como vitrine eleitoral para o ano que vem. Com um dos maiores orçamentos e visibilidade, o ministério das Cidades também é alvo de cobiça de aliados insatisfeitos.

Fonte: Estadão Conteúdo
Créditos: Estadão Conteúdo