Durante uma vistoria, realizada nesta segunda-feira (22), o Conselho Regional de Medicina constatou a superlotação na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Trauma Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande. Além da UTI, que estaria com o número excedente de pacientes desde sua inauguração, em 5 de julho, o CRM ainda encontrou a ala do pré-atendimento lotada.
A equipe do CRM chegou por volta das 9h30 no Trauma para averiguar uma denúncia da falta de atendimento na unidade hospitalar. A ausência de leitos na UTI seria resultado do fechamento da ala vermelha, local que era destinado para o pré-atendimento, para transformação da UTI pós-operatória.
De acordo com Flaubert Cruz, diretor técnico do hospital, a UTI tem 20 leitos. Já na ala vermelha existem sete leitos para oferecer o primeiro atendimento aos pacientes, mas como a UTI está atendendo acima da capacidade desde que foi inaugurada, a direção afirmou que não consegue realizar a transferência dos pacientes. O diretor disse ainda que por esse motivo utiliza o espaço que sobra na ala vermelha para tratar os pacientes que passaram por cirurgias.
Já para Eurípedes Mendonça, chefe de fiscalização do CRM-PB, o ideal seria que houvesse rotatividade, para que os pacientes que recebem os primeiros atendimentos possam ser transferidos depois para a UTI. A alternativa, segundo ele, seria abrir novos leitos, por meio da construção de um novo hospital.
Do Blog com Jornal da Paraíba