"Todo o poder emana do povo"

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Aline Lins

As paredes do Lyceu, símbolo da educação paraibana, terem amanhecido pichadas levou apreensão àqueles que vêm assistindo a uma série de atos de vandalismo Brasil afora e aguardavam o desconhecido. Mas a Paraíba deu exemplo. Apesar de não ter reunido tanta gente quanto em outras cidades, o movimento cumpriu seu papel e chamou atenção pela diversidade de reivindicações e pelo caráter pacífico. Não é mais só por passagens. É por respeito, dignididade, por mais atenção dos gestores, pela melhoria dos serviços públicos, pelo direito de protestar. É contra a violência; contra a PEC 37 que reduz a fiscalização à corrupção; contra o desperdício de dinheiro com obras faraônicas e a falta dele na saúde, educação e combate à seca. Em meio aos cartazes, o clássico: “Todo o poder emana do povo” (CF 1988)

‘Pacote de bondades’

Dentro do ‘pacote de bondades’ anunciado ontem pelo prefeito Romero Rodrigues, que também cedeu à pressão popular e baixou dez centavos a passagem, o prefeito contemplou 17 entidades assistenciais de Campina Grande com reajuste no valor das subvenções, e entregou 11 ônibus para transporte escolar.

História não se apaga

O projeto de lei que cria a Comissão da Verdade de JP, do vereador Fuba, foi aprovado ontem pela Câmara de JP. Se o intuito for promover a investigação sobre a ditadura na capital, é louvável. Quanto a extirpar nomes ligados àquela época, é um equívoco.

Projeto do erotismo

O veto do prefeito Luciano Cartaxo (PT) ao projeto de nº 1302/2012 da vereadora Eliza Virgínia (PSDB), que proibia a exposição pública de material pornográfico, obsceno ou erótico, inclusive em jornais e similares, foi mantido durante votação, ontem, na CMJP, marcada por embates entre os parlamentares.

Projeto do erotismo II

Um aspecto peculiar na votação do veto do Executivo ao projeto de Eliza é que o líder do governo na CMJP, vereador Bira, votou pela derrubada do veto. Bira assegurou que sua decisão era de conhecimento do prefeito.

Herói protesta

No meio da multidão, em faixas e cartazes, foi possível identificar protestos contra gestores, como o que alertava ao governador que “saúde não é mercadoria”, em alusão à ‘terceirização’, e o que sugeria ao prefeito da capital destinar os dez centavos reduzidos da passagem para o SUS. Mas também tinha bom humor no protesto. Apareceu o Chapolim Colorado!

Esticando o São João

Enquanto a Assembleia Legislativa terá quinze dias de recesso parlamentar, do dia 20 de junho ao dia 4 de julho, a Câmara Municipal de João Pessoa vai ter vinte e cinco dias de descanso remunerado, do dia 1º ao dia 25 de julho.