TJPB instaura processos contra o juiz José Edvaldo Albuquerque

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O Tribunal de Justiça da Paraíba publicou no Diário da Justiça Eletrônico, edição de ontem, duas portarias que instauram Processos Administrativos Disciplinares contra o juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima. O magistrado não apresentou embargos de declaração contra os acórdãos da relatoria do corregedor-geral, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos. José Edvaldo está preso sob a acusação de participar de um esquema que ‘fabricava’ multas judiciais e foi desmantelado em abril durante a Operação Astringere.

Com a publicação das portarias, será sorteado um relator dentre os desembargadores do Tribunal Pleno para proceder voto. O corregedor-geral terá direito a votar, mas não pode ser o relator dos processos, já que foi responsável pelos relatórios iniciais no âmbito da Corregedoria.

No momento, o juiz está afastado das funções judicantes e preso no Centro de Treinamento da Polícia Militar, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

Policiais fazem manifestação em Campina contra a violência
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Uma mobilização contra a violência reuniu mais de 70 policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários na tarde de ontem, em Campina Grande. O ato ‘Todos Contra a Violência’ aconteceu na Praça da Bandeira. Na pauta das reivindicações, além do combate à violência, esteve a questão do piso salarial (PEC 300), a criação de um fundo nacional de segurança pública e o déficit no efetivo nas corporações.

De acordo com o vice-presidente da Associação de Policiais Civis de Carreira da Paraíba Júlio César Cruz, a Polícia Civil conta com um efetivo de 1,5 mil homens, mas esse número é muito baixo em relação ao que o Estado precisa. “O ideal seria que tivéssemos nove mil homens para cobrir os 223 municípios da Paraíba. Já na Polícia Militar, que tem um trabalho ostensivo, o déficit chega a ser de quase dez mil no seu efetivo. Se juntássemos as polícias esse número chegaria a 18 mil”, destacou.

Servidores da Cagepa entram em greve

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Os cerca de 3,1 mil servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) entram em greve por tempo indeterminado, a partir de amanhã, em todas as unidades de trabalho da empresa. Apenas o serviço de abastecimento de água será mantido, segundo a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado da Paraíba (Stipdase-PB). Os demais serviços, entre eles manutenção de obras e vazamento, atendimento comercial e leitura, serão suspensos.

A categoria reivindica o reajuste salarial de 7%, correspondente à reposição das perdas da inflação nos últimos 12 meses, e aumento no ticket alimentação de R$ 552,00 para R$ 650, correspondente ao aumento da cesta básica. A decisão de entrar em greve foi tomada em assembleia geral realizada na última sexta-feira.