TJ revoga prisão de envolvido na Operação Astringere

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O Tribunal de Justiça da Paraíba revogou a prisão preventiva de um dos advogados presos durante a Operação Astringere, que foi deflagrada em abril pela Polícia Federal. A decisão de soltar Gláuber Jorge Lessa Feitosa foi do desembargador Joás de Brito Pereira. Ela foi publicada nesta quinta-feira (25) no Diário da Justiça Eletrônico.

A revogação da prisão preventiva decidida pelo desembargador foi de encontro ao posicionamento do Ministério Público que defendia a manutenção da detenção. De acordo com o advogado de Gláuber Lessa, Aílton Nunes, apesar da liberdade autorizada ele fica impedido de se ausentar de João Pessoa sem autorização da Justiça, de exercer a advocacia e também de manter contato com outros acusados no mesmo processo.

Gláuber estava preso com outros três advogados desde abril no quartel do Corpo de Bombeiros em João Pessoa. Os quatro, segundo as investigações, participavam de um esquema que era liderado pelo juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima, que também foi preso. O grupo ‘fabricava’ astreintes, multas em dinheiro definidas pelo magistrado para que pessoa ou empresa citada em um processo cumpra uma ordem judicial.

Segundo as investigações, José Edvaldo favorecia os advogados liberando alvarás com rapidez e definindo multas em dinheiro para aqueles que não cumpriam a ordem, segundo a PF.

O juiz José Edvaldo Albuquerque e os outros três advogados detidos durante a Operação Astringere continuam presos.

Do Blog com JP Online