RETALIAÇÃO?

'Temos que lamentar, protestar e reagir' diz Rui Galdino sobre recusa de Temer em receber Ricardo Coutinho

rui-galdinoA polêmica criada em torno da negativa do presidente Michel Temer em receber o governador Ricardo Coutinho foi tema de discussão no programa Master News, da TV Master, na noite desta quinta-feira, 03, com as participações do analista político Rui Galdino e do prefeito de Bernardino Batista, Gervásio Nunes (PSB).

Para Rui, a polêmica começou com a retirada de recursos destinados a obra do Viaduto Eduardo Campos, no Geisel, que será devolvido pelo atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, que esteve no local na semana passada, ao lado de membros do PSDB.

“Tudo acabou nesta semana quando o ministro fez uma visita a Paraíba e foi até a obra com políticos que disseram ser o pai da obra, na mesma semana, o governador pede uma reunião institucional com o presidente e teve uma negativa; como um governador bem avaliado, um dos melhores do Brasil, pede uma audiência com o presidente e é tratado dessa forma? Não quero crer que tenha sido desta forma, o governador Ricardo Coutinho tenta falar com o presidente porque está preocupado com o que está acontecendo no Brasil e agiu de forma correta”, opinou.

Galdino continuou dizendo que “lamento que tenha acontecido desta forma porque vejo o presidente Temer como um homem conciliador, e eu acredito que ele vai receber o governador, temos um gestor muito responsável e ele não vai se agachar diante do presidente, ele não está com o pires na mão, como outros políticos que temos na Paraíba, ele está querendo o desenvolvimento do estado que ele governa”.

O prefeito de Bernardino Batista, Gervásio Nunes, diz que é mesquinho da parte do presidente e destacou que a bancada federal não tem agido pelo bem dos municípios paraibanos. Durante a mesa redonda, ele disse que muitas emendas da bancada paraibana foram destinada a municípios específicos, em vez de serem destinadas ao estado “porque eles sabem que o governador dividiria para as cidades que mais necessitassem, para evitar isso, mandaram recursos para Campina Grande, João Pessoa e Patos”, reclamou.
Créditos: Ívyna Souto – Polêmica Paraíba