Sem mandato desde que passou a faixa presidencial para Jair Bolsonaro em janeiro de 2019, o ex-presidente Michel Temer (MDB) está longe de ser figura esquecida na política. Aos 80 anos, o emedebista segue como um forte articulador nos bastidores, tem sido um conselheiro para aliados e até integrantes do atual governo.
Temer avaliou a situação enfrentada pelo Brasil atualmente, disse “não ser útil” tantos cargos ocupados por militares no governo, criticou a possibilidade de volta do voto impresso e tratou sua prisão, em março de 2019 no âmbito da Operação Lava Jato, como um “sequestro”.
Sobre a possibilidade de golpe por parte do presidente Bolsonaro, Temer considera não ser viável, avaliando que Bolsonaro não teria apoio das Forças Armadas. Apesar da aposta, o emedebista acredita que o Brasil pode enfrentar cenas de invasão ao Congresso Nacional, assim como ocorreu nos Estados Unidos com a derrota de Donald Trump, caso Jair Bolsonaro saia derrotado nas urnas no ano que vem.
Fonte: R7
Créditos: R7