Sinistro?

Stephen Fry sobre Bolsonaro: o discurso dele contra negros, mulheres e LGBTQ é aterrorizante: VEJA VÍDEOS

"E eu tenho que dizer - como disse à época - que foi um dos encontros mais sinistros que eu já tive com um ser humano."

 

Fry esteve no Brasil em 2013, quando entrevistou Bolsonaro para seu documentário Out There, sobre o avanço da homofobia no mundo, exibido pela BBC, no Reino Unido. “E eu tenho que dizer – como disse à época – que foi um dos encontros mais sinistros que eu já tive com um ser humano.”

O cineasta inglês Stephen Fry, em vídeo divulgado pelo site Buzzfeed nesta terça-feira (25), enviou uma mensagem aos brasileiros com críticas ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

“As declarações dele, o discurso que usa contra negros, mulheres e claro a comunidade LGBTQ em particular é genuinamente aterrorizante. E vai resultar em mais cabeças quebradas nas calçadas, mais sangue derramado, mais mortes, mais infelicidade, menos aceitação, mais pais chorando. E isso não pode estar certo”, disse.

Fry esteve no Brasil em 2013, quando entrevistou Bolsonaro para seu documentário Out There, sobre o avanço da homofobia no mundo, exibido pela BBC, no Reino Unido. “E eu tenho que dizer – como disse à época – que foi um dos encontros mais sinistros que eu já tive com um ser humano. Eu senti que estava encarando dois olhos mortos e apavorantes. E o que a câmera não mostrou foi sua gangue, seu grupo de proteção, guarda-costas, e eles eram bastante assustadores”, afirmou no novo vídeo.

Diversidade

Fry disse que não tem “a pretensão” de dizer aos brasileiros como votar e pede apenas uma reflexão sobre “o que vocês acham que significa ser brasileiro”.

“Como uma pessoa que ama o país e o visitou muitas vezes, sei o que o Brasil significa. Significa cor, riqueza, diversidade, uma simpatia espantosa, cordialidade. E sim, inquestionavelmente, crime, drogas e violência e todo tipo de efeitos colaterais de tanta gente vivendo junto numa mistura de pobreza e riqueza extremas”, afirma.

O cineasta diz ainda que o espírito brasileiro é de inclusão, aceitação, amor e puro prazer na variedade.

“A diversidade não sugere essa nostalgia maluca, essa estranha crença Trumpiana de que existe uma só raça brasileira, uma etnia, um só Brasil político e religioso. Por acaso ele quer ser o imperador Maximiliano? Eu não entendo de onde ele tira isso. Parece ser deum lugar muito sombrio, assustador e incrivelmente ignorante”, relata o inglês.

Assista abaixo o vídeo:

 

Assista abaixo a entrevista feita pelo cineasta ao presidenciável

Fonte: Revista Forum
Créditos: Revista Forum