Servidores da UFPB deflagram greve a partir desta segunda-feira

Um ato público a partir 07:00h em frente ao portão principal do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes-CCHLA, dá o pontapé inicial à greve por tempo indeterminado dos técnico-administrativos de todos os campi da UFPB nesta segunda-feira, dia 17.

O presidente do SINTESPB, Severino Ramos, disse que o  objetivo de mais um movimento paredista é fazer valer os  direitos dos servidores desrespeitados pelo Governo quando não atendeu, integralmente, a pauta de reivindicações da categoria.

O Calendário de mobilização elaborado pelo Comando de Greve ainda prevê para esta segunda-feira  uma assembléia geral  no Hospital Universitário Lauro Wanderley, para discutir a participação dos funcionários do HU, respeitando os serviços essenciais, na Greve. A  programação do dia de Greve na UFPB  termina com a reunião dos membros do Comando de Greve, marcada para as 14:00h, no auditório do SINTESPB, localizado no campus I.

Já os servidores da UFCG ainda não decidiram pela adesão ao movimento, posição esta que será tomada em uma assembleia unificada, que acontecerá em todos os campi da instituição, marcada para o próximo dia 19.

Em nível nacional, a categoria técnico-administrativa das universidades federais possui 180 mil trabalhadores, que em sua maioria, deliberou pela deflagração do movimento paredista durante a Plenária Nacional realizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino (FASUBRA Sindical) nos dia 08 e 09 de fevereiro, quando foi avaliado que iria ter condição de programar uma greve forte com possibilidades de vitória.

Durante este período, foram realizadas várias reuniões com os Ministérios da Educação (MEC) e Planejamento (MPOG), representando o Governo Federal, inclusive na última sexta-feira, a FASUBRA recebeu uma resposta, através de ofício à pauta de reivindicações protocolada, no dia 17 de fevereiro. Neste documento, ainda estão indefinidos os itens relacionados à repercussão financeira, que o Governo só aceita negociar em 2015. Este documento deverá ser avaliado pelas entidades representativas dos servidores e a base da categoria.