O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) negou, ontem, durante a reunião com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, no Hotel Verde Green, em João Pessoa, que tenha sido convidado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério da Integração Nacional no lugar de Fernando Bezerra (PSB), que entregou o cargo após o rompimento do seu partido com o governo federal. Todavia, ele admitiu que, se o PMDB ficar com a pasta, ele poderá ser indicado pela legenda.
“Por enquanto é especulação, não temos nada definido e confirmado, até porque o ministério está nas mãos do ministro Fernando Bezerra, inclusive em boas mãos. O que nós tivemos foi a notícia de que, se couber na definição ao PMDB, esse ministério teria o meu nome como um nome consensual entre as duas bancadas, tanto a da Câmara como a do Senado”, explicou o senador.
Vitalzinho acrescentou que, em relação à indicação do novo ministro pela presidente Dilma Rousseff, duas etapas precisam ser vencidas: “Primeiro que o PMDB terá a disponibilidade do ministério e, segundo, que fará a sua indicação e a presidente vá aceitar. Não recebi nenhum tipo de convite, são só especulações, que me deixaram homenageado, porque ser lembrado não apenas pelos meus colegas de Senado como também os companheiros da Câmara é para mim motivo de orgulho”, assinalou o pemedebista.
Na hipótese do senador Vitalzinho ser nomeado ministro da Integração Nacional, quem assumirá a cadeira será o primeiro suplente Raimundo Lira (PTB). O segundo suplente é o ex-vereador Tavinho Santos (PTC), de João Pessoa.
No dia 18 do corrente mês, o PSB oficializou o término da aliança com o PT e entregou os cargos que ocupa no governo federal, dentre eles, os Ministérios da Integração Nacional e de Portos.
O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, comunicou pessoalmente a decisão a Dilma Rousseff.