Após dedicar todo seu apoio ao projeto de reeleição do vereador Benilton Lucena, do PSD, que não conquistou à reeleição nas urnas, nas eleições de 2016, o secretário de Saúde da prefeitura de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, que tinha o parlamentar como principal padrinho político, “começou a ver a batata assar” e a permanência na pasta ficar cada vez mais improvável.
A situação piorou depois que a vereadora Raíssa Lacerda, presidente municipal do PSD na Capital, pediu publicamente “a cabeça de Adalberto”, chegando a tachar o correligionário, e auxiliar do prefeito, de incompetente.
Informações de bastidores dão conta que outros vereadores, além de Raíssa, também estariam insatisfeitos com a atuação do secretário na pasta, e agora, sem a intervenção de Benilton Lucena, que perdeu seu poder ao perder o mandato, Fulgêncio sequer deve concluir o ano no comando da secretaria.
A movimentação no Centro Administrativo Municipal aponta para a substituição imediata do secretário, com uma mudança temporária, já que o vice prefeito eleito, Manoel Júnior (PMDB), seria o cotado para assumir, a partir do ano que vem, o comando da pasta. Médico por formação, Manoel Júnior chegou a ser cotado para o Ministério da Saúde no Governo Dilma II, mas por problemas político/partidários acabou não assumindo o posto.
Manoel ainda não se manifestou sobre a questão e deixa para adiante uma possibilidade. A expectativa é que Cartaxo promova uma reforma administrativa antes mesmo do término desse mandato para acalmar os ânimos da base aliada.
Já Fulgêncio seria rifado de vez da administração municipal.
Para piorar a situação do secretário, uma declaração dada em entrevista ao Bom Dia Paraíba desta segunda feira, pelo próprio Adalberto soou mal. Após reportagem denunciando a falta de leite para crianças com dieta especial, Fulgêncio insinuou que elas deveria comer feijão. Essa declaração está repercutindo e assando ainda mais a “batata” do secretário.
Créditos: PB Agora