Lucélio Cartaxo: agora é ou tudo, ou é nada…
Por: Wellington Farias
Faltando penas para dezesseis dias para as eleições gerais, Lucélio Cartaxo, o candidato do PV à sucessão do governador Ricardo Coutinho (PSB), no campo das oposições, vai para o tudo ou nada. Lucélio tem que buscar forças de onde não tem para tentar um lugar no segundo turno das eleições.
Embora tenha um histórico de disparar nas pesquisas ao longo do processo eleitoral, mas do meio pro fim despencar, José Maranhão (MDB) se mantém no segundo lugar da disputa, depois de estar em primeiro até cerca de 30 dias atrás, perdendo a dianteira para o candidato do governo João Azevêdo (PSB). Este, surpreendentemente, em pouco mais de 20 dias, saiu do terceiro lugar para o primeiro.
Sobre esta acessão de Azevêdo, não falta quem diga que ele realmente estava na dianteira desde antes, mas… Faz sentido e, a propósito, nas rodas políticas ironiza-se a subida meteórica do candidato do governo nas pesquisas, sem que algum fato relevante a explique, dizendo que provavelmente os eleitores estavam mentindo para os institutos de pesquisa nas pesquisas anteriores e, agora, na reta final, resolveram dizer a verdade… Mas aí e outra história.
O que se percebe: enquanto João Azevêdo surfa numa onda cada vez mais favorável, acirra-se a disputa entre um José Maranhão que vem caindo na referência do eleitorado, e um Lucélio que, embora pessoalmente não seja uma figura de proa da política da Paraíba, tem o apoio incondicional do seu irmão gêmeo e prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
Observe-se, também, que o candidato do Partido Verde não tem contado com o empenho necessário dos tucanos. Provavelmente porque, para ao tucanato paraibano, a aliança com Lucélio serviu apenas para dar palanque a Cássio Cunha Lima em João Pessoa…
Nas rodas políticas não há quem aposte que Lucélio venha a ultrapassar José Maranhão e conquiste a segunda vaga para disputar o segundo turno das eleições. Mas a verdade é que ninguém tem adivinhão no bolso, e ainda faltam 16 dias para o pleito, o que é um tempo bem razoável num processo que ao todo somam minguados 45 dias.
PSB ausente
Muito comentada na cidade de Pilões, Brejo da Paraíba, a ausência absoluta de representante do PSB (e sobretudo da campanha de João Azevêdo) no velório e enterro de Iremar Flor, prefeito da cidade, filiado ao partido e um dos mais entusiasmados com o projeto administrativo e eleitoral do governador Ricardo Coutinho naquela região.
Estive ontem em Pilões e, em meio ao clima de comoção, eram frequentes os comentários, em tons de lamentações, pelo que consideram uma falta de respeito e atenção à memória de um dos mais destacados filiados do PSB na região o brejo, pela cúpula do partido.
Fonte: Blogdogordinho
Créditos: Blogdogordinho