SEM APOIO AO PSB e PT: Efraim diz que DEM pode ter candidatura própria nas eleições de 2016

Efraim defendeu a profunda investigação dos escândalos do Governo Federal

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O deputado federal Efraim Filho participou do programa “Debate sem Censura”, na tarde de hoje, e surpreendeu ao revelar que seu partido pretende ter candidatura própria para disputar a prefeitura de João Pessoa, em 2016. Efraim disse que a aliança política com PSB está firme, mas as prioridades dos partidos podem ser diferentes no próximo pleito.

Efraim descartou apoio a reeleição de Luciano Cartaxo: “Não fazemos parte da gestão do prefeito de João Pessoa e vamos tomar nosso caminho de inclusive ter candidatura própria, temos o vereador Lucas de Brito, temos Bosquinho, além de outros nomes”, destacou.

O deputado não garantiu que a aliança formalizada com o PSB e PT nas eleições estaduais seja repetida ou que as decisões nacionais influam nas eleições municipais porque a legenda preza pela municipalidade: “O DEM respeita a municipalidade da disputa, então cada cidade terá a liberdade para fazer suas alianças e quando puder ter candidaturas majoritárias”.

Muito embora esteja focado no trabalho executivo, o deputado destacou que o pai, Efraim Morais, atua com ele em parceria na política e pode participar da eleição: “Efraim é jovem, tem 61 anos e hoje está trabalhando mais no executivo, trabalhamos juntos em parceria, ele tem em mim a projeção da carreira política, mas ele tem representação para disputar as eleições municipais”, destacou.

Efraim defendeu a profunda investigação dos escândalos do Governo Federal e disse que se houver comprovações que a presidente sofra impeachment:  “Collor colocou dinheiro na mão do povo e foi colocado para fora. E se ficar comprovado que Dilma roubou dinheiro do povo, porque o dinheiro da Petrobras é dinheiro público, dinheiro que sai dos nossos impostos”, reclamou.

Por fim, Efraim criticou a política econômica de Dilma e disse que se o dinheiro investido na campanha saiu de desvios o mandato da presidente não é legítimo: “Dilma diz que vai fazer economia, mas reduziu os ministérios? Não. Tirou do trabalhador, tirou dos idosos, dos professores, dos aposentados. Então, nós vamos continuar dizendo que a presidente não vá por esse caminho e se ficar provado tem que sair. Mandato que foi conquistado com abuso de poder econômico, com dinheiro do povo não é legítimo”, concluiu.

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