O secretário do Planejamento, Gestão e Finanças, Tárcio Pessoa, participou do programa “Debate sem Censura”, na tarde de hoje, e rebateu acusações de que o programa “Empreender-PB” foi utilizado para beneficio eleitoral do governador Ricardo Coutinho. O secretário explicou que o programa não distribui dinheiro, apenas realiza empréstimos para lançamento de pequenos empreendimentos.
O secretário disse que essa acusação é irresponsável: “Essa acusação é irresponsável, o Empreender nasceu para o Estado em 2011 e é um programa que não distribui dinheiro, é um programa sério, ele faz empréstimo, temos uma boa parcela que paga em dia e quem não paga nós cancelamos”, explicou.
Tárcio defendeu o programa e destacou o rigor necessário para ingresso. Ele disse ainda que opositores querem comparar o programa ao que aconteceu com a FAC: “As pessoas passam por curso de qualificação de empreendedorismo, ninguém fura a fila, tem que fazer um cadastro pela internet. Quem quer caluniar o programa é quer dizer que é igual ao que foi feito na FAC”.
A adequação na Lei Orçamentária Anual com relação ao aumento do repasse para os poderes, de acordo com o secretário, foi feita de forma diferenciada, mas atendeu a todos de conforme disponibilidade do governo: “Os poderes tem a necessidade diferenciada, são poderes diferentes com necessidades diferentes, então o que nós fizemos foi adequar o orçamento de forma isonômica”.
O secretário falou também a respeito do repasse da UEPB e disse que a instituição criou uma briga onde não há, pois os repasses foram reajustados e depositados. Para o secretário, a Universidade cobra algo a mais por um crescimento que foi impensado: “Desfazer a querela belicosa que se tornou em torno da UEPB. O que parece é que tem uma briga entre a Universidade e o Governo. E não há. Houve um crescimento não pensado e o que queremos é repensar a forma de expansão”.
Tárcio fez a comparação entre a UEPB e uma empresa privada, que economiza uma porcentagem mensalmente para realizar o pagamento do 13º salário no final do ano: “Na UEPB não foi feita a economia para pagamento do 13º e agora dizem que não tem como fazer o pagamento por causa do repasse do Governo do Estado”, criticou.
Apesar da complicação financeira prevista para este ano, Tárcio afimou que o Governo irá garantir o reajuste de 13% no piso dos professores e reafirmou R$ 70 milhões por ano com a mudança administrativa e fusão de secretarias realizada por Ricardo Coutinho.
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