O secretário de Pesca e Aquicultura do Estado, Sales Dantas (PRB), se disse “surpreso” com os ataques do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governador Ricardo Coutinho (PSB), nesse dia do Trabalho (1º), em seu twitter.
“Vindo logo do ex-governador Cássio?”, questionou Dantas, que não poupou: “Se me lembro bem, quem não tinha muito o que comemorar eram os servidores de sua época, já que para receber seu salário eram forçados a se humilhar em um banco pedindo empréstimo”.
Ácido em suas declarações, o secretário lembrou de alguns episódios que, segundo ele, “marcaram para sempre a memória do funcionários públicos estaduais durante sua passagem pelo Palácio da Redenção”.
“Lembro de como ele tratou os delegados de polícia, quando cobravam do Governo o que lhes era de direito. Ao em vez de ouvi-los, mandou avisar que quem não voltasse ao trabalho teria seu ponto cortado e, caso insistissem na paralisação, seriam sumariamente demitidos”, destacou Sales, que continuou: “Recordo também do seu ‘temido’ pacote de ajustes em 2007, quando exonerou quase cinco mil servidores ‘de uma canetada só’. Como se não bastasse, aos que ficaram ainda cortou gratificações há anos adquiridas”.
Para Sales, não faz sentido algum qualquer crítica do senador tucano contra o governador Ricardo, principalmente quando o assunto é emprego. Lembrando que em apenas 3 anos de gestão a Paraíba despontou como o Estado que proporcionalmente mais gerou empregos no país (56 mil), Dantas deu destaque especial à valorização do salário dos servidores durante a gestão de Coutinho.
“Antes era preciso que cada categoria entrasse em greves intermináveis para conseguir uma diferençazinha em seu contracheque. E hoje? Hoje, amigo, virou praxe todos os anos ser anunciado espontaneamente pelo Governo reajuste salarial para todos os funcionários”, enfatizou o auxiliar do Governo.
Ainda em defesa de Ricardo, Sales destacou o zelo do governador pelo trabalho, quando instituiu ações financeiras importantes nesse sentido, em especial o Empreender-PB.
“Ricardo já deu demonstrações claras que não vê na conveniência do ‘cabide de emprego’ uma fonte de renda sustentável. Diferente de outros – que temiam a autonomia financeira de muitos eleitores, já que se libertariam do ‘cabresto’ da folha de pagamento do Estado – o governador aposta no empreendedorismo como meio de gerar perspectivas de liberdade e engrandecimento financeiro das famílias. Deu tão certo, que muitos até já quitaram suas dívidas com o Estado, muito antes do acertado”, defendeu Sales Dantas.
Assessoria